Tornou-se na estrela de quem todos falam com o espaço de entrevistas 'Bom Partido', que junta o humor às principais figuras da política nacional em tempo de eleições. Mas o caminho esteve para ser diferente.
Numa altura em que as sondagens dão empate técnico para a Câmara de Lisboa, os candidatos mantêm-se em campanha com as confissões mais pessoais. Das dores de juventude aos filhos que faz de tudo para proteger, Moedas mostra-se à-vontade nos palcos mediáticos.
Nos últimos dias, o brilho tão próprio de Lisboa foi substituído por uma sensação de desconfiança de locais e turistas, que questionam tudo aquilo que davam como adquirido. No meio dos cacos da tragédia, das lágrimas, do medo e da insegurança, Pedro Nuno Santos pede a demissão de Carlos Moedas, e a sua opositora, Alexandra Leitão, lamenta o monólogo do presidente da Câmara, sem direito a perguntas. Com as autárquicas marcadas para outubro, derrocada política pode ser um risco.
Presidente da República, primeiro-ministro e presidente da Câmara Municipal de Lisboa deslocaram-se a pé desde a igreja de São Domingos à Calçada da Glória para depositarem ramos de flores no local da tragédia, junto ao Elevador da Glória.
Depois de anos a discursar e a falar de improviso perante pequenas e grandes multidões, durante a vacinação e nos três anos seguintes, Gouveia e Melo lança a candidatura a Belém com dois eventos onde leu os textos em dois telepontos.