Zangam-se as 'comadres', desenterram-se as verdades... A guerra entre José Castelo Branco e David Motta descambou num enorme lavar de roupa suja em praça pública, com histórias do passado a serem desenterradas. Do macabro homicídio a mando de Maria das Dores, que chocou o País, ao 'assalto' do designer à conta do pai, o ainda marido de Betty Grafstein não deixa nada por dizer e promete fazer cair, um por um, todos os segredos do antigo amigo, que agora não pode ver à frente.
Filho da conhecida socialite Maria das Dores, história do novo comentador da SIC fica para sempre marcada pelo ano de 2007, quando a mãe encomendou a morte do marido. Apesar do crime hediondo, David nunca virou as costas à progenitora.
Maria das Dores, mãe de David, mandou assassinar o marido. Será que o filho tem algum direito sobre a herança do empresário? Saiba o que diz o jurista Rui Pereira.
O filho da socialite que mandou assassinar o marido "perdeu totalmente" a ligação ao meio-irmão mais novo, Duarte, que atualmente é médico e tem uma banda conhecida.
Duarte tinha apenas oito anos quando o pai, Paulo Pereira da Cruz, foi barbaramente assassinado a mando da mãe. Descrita em tribunal como uma criança superiormente inteligente, recusou, a partir desse dia, qualquer contacto com Maria das Dores, que afastou da sua vida. Sem mãe nem pai, foi criado pelos avós paternos, a quem agradece tudo. Hoje, é médico, tem uma banda e dificilmente restabelecerá laços com a mãe. "A minha intuição diz-me que é praticamente impossível", admite o irmão, David Motta.
Foi no programa da CMTV, 'Noite das Estrelas' que David Motta falou sobre a progenitora, já em liberdade após cumprir 16 dos 23 anos anos da pena a que foi condenada.
David Motta, o excêntrico filho de Maria das Dores, a socialite que cumpriu pena de prisão por ter mandado assassinar o marido rico, deixa mensagem para Betty: "Os verdadeiros diamantes não são para sempre, vamos orar pela sua recuperação e paz".
Maria das Dores queria muito ser uma das 'tias' do jet-set e por isso colou-se a José Castelo Branco e a Betty Grafstein. Deprimida e com o casamento à beira do fracasso, com o marido a chamar-lhe "Maria Gorda" e depois a ter deixado sem um braço na sequência de um acidente de viação, vingou-se nas compras compulsivas de artigos de luxo e as contas do casal entraram em colapso. Manda "pregar um susto" no pai do filho e o "susto" acaba em homicídio. Nem depois de detida desmonta o figurino e só pensa em banhos, cremes e penteados. Foi libertada cinco anos antes do fim do prazo e vai viver com o filho exótico, o único que restou.