A dor faz parte do ADN de um clube que, em 1989, chorou a partida de quase 100 adeptos, numa das grandes tragédias do futebol. Diogo Jota reaviva o sentimento de orfandade que nunca deixa Liverpool, uma cidade especial, com mística, onde futebol e cultura andam de mãos dadas num equilíbrio quase romântico. Terra dos Beatles, de arte e talento, os scousers - assim são chamados os habitantes de Liverpool - sentem-se muitas vezes mais perto da Irlanda do que da bandeira inglesa, que tantas vezes rejeitam. Uma viagem pela cidade portuária que, agora, será também para sempre morada de Jota e do irmão, André Silva.
Treinador espanhol, de 51 anos, admite que o futebol nem sempre o deixou ser um pai presente, mas diz que aproveita ao máximo os momentos de qualidade. Romântico, diz que a mulher é a sua melhor amiga e a pessoa que o faz feliz.
Artista tem passado os últimos anos em Miami com a mulher, Miranda, e os filhos mais novos. Porém, aos 81 anos, as saudades falam mais alto, com o artista a adquirir uma propriedade a 10 quilómetros da terra onde cresceu. Emocionado, falou das saudades de casa: "É que sou e sinto-me galego."