A maior ameaça de Carlos III: Camilla, uma rainha "arrogante e orgulhosa" que faz perigar o reinado
A mulher do monarca de Inglaterra não convence. Depois da coroação, há uma faceta menos simpática da sua personalidade que se tem revelado e, por isso, a monarquia atravessa os mais baixos índices de popularidade de sempre. Se é para ter reis, que venham Kate Middleton e o príncipe William, diz o povo.
Ao ser coroada rainha, no passado dia 6 de maio na Abadia de Westminster, em Londres, Camilla Parker-Bowles não demorou muito a revelar uma faceta nada abonatória da sua verdadeira personalidade. Se até à coroação ainda tentou recalcar o que lhe ia no íntimo, mal se tornou rainha já não se preocupou em esconder como é de facto. Afinal, a mulher de Carlos III de Inglaterra apresenta-se como uma pessoa ambiciosa, arrogante, snob e muito pretensiosa. Que o digam todos os que têm de lidar com a antiga amante do filho mais velho da rainha Isabel III. São os funcionários de Buckingham Palace sofrem com os caprichos de uma mulher que sempre sonhou em ostentar uma coroa na cabeça.
Dizem os mais próximos que o status lhe subiu à cabeça e que esta é a sua vingança por ter esperado 30 anos por realizar o sonho de uma vida. Ter passado de amante vilã a rainha, fez com passasse a ter muito poder e que a sua voz seja até mais escutada do que a do próprio rei. Essa postura pedante e mandona faz com que seja conhecida por 'Lady Boss' no palácio real. Nome como é tratada nas suas costas. Caprichosa, Camilla exige que os funcionários e todos os que se dirigem a ela a tratem por "Rainha de Inglaterra", tal como obriga a que se refiram a si por "sua majestade", "alteza real" ou "excelentíssima". Não se contenta com menos, tal como não abdica que diante de si façam a tradicional reverência.
A "GUERRA" COM KATE MIDDLETON
Até à família mais próxima, a mulher de Carlos III obriga à respeitosa vénia. Contudo, e já que falamos neste aspeto tão particular, podemos dizer que na cerimónia da coroação ficou patente um desconforto entre Camilla e os príncipes de Gales. Eles não se inclinaram à passagem da rainha. Ao que parece, esta tomada de posição por parte do príncipe William [primeiro na linha de sucessão ao trono] e de Kate Middleton ter-se-á devido uma valente discussão entre ela e Camilla. A razão para o desentendimento entre "madrasta" e nora foi a lista de convidados para a cerimónia da coroação, que supostamente tinha "vinte Parker Bowles '", mas apenas "quatro Middletons", revelou o jornalista Tom Bower que recentemente lançou o livro ‘Revenge: Meghan, Harry and the war between Windsors [Vingança, Meghan Harry e a guerra entre os Windsor]’.
Ao que parece, a princesa de Gales queria convidar mais membros de sua família para a cerimónia histórico, mas foi impedida por Camilla, que queria que os seus dois filhos, Tom e Laura, e netos ocupassem um lugar de destaque no interior da catedral. A mulher do príncipe William só teve autorização para convidar os seus pais e os dois irmãos, James e Pipa Middleton, e estes tiveram que ir sozinhos, ou seja, Kate foi proibida de convidar a cunhada e o cunhado. Foi isto que terá provocado a discussão entre as duas mulheres mais importantes da família real de Inglaterra. Este mal-estar, que se estendeu a William, acabou por ser visível [como já dissemos] no dia da coroação.
A princesa de Gales, que fez questão de usar os brincos preferidos da falecida princesa Diana, recusou-se a fazer uma reverência à madrasta quando esta desfilou pela nave central da Abadia de Westminster já coroada. "Se assistirmos às filmagens desse preciso momento vamos perceber que quando o rei e a rainha se dirigem para a saída da Abadia de Westminster, todos os presentes se curvam e fazem reverência a Carlos, mas ninguém move um membro, um músculo, quando Camilla passa", frisou Bower no programa ‘Dan Wootton Tonight’, da televisão britânica. O autor refere que foi "absolutamente percetível" para todos que ninguém fez uma reverência à rainha Camilla. O desconforto acabou por escalar no dia seguinte. Durante o espetáculo que se realizou em Windsor, William não fez "nenhuma referência à rainha Camilla" durante o discurso que fez em público. O príncipe de Gales falou com carinho de seu pai e de sua falecida avó e agradeceu a todos os funcionários que trabalharam para que as festividades da coroação fossem uma realidade. Nas palavras que proferiu deixou acintosamente de fora qualquer reconhecimento a Camilla.
QUEM MANDA É ELA!
Vaidosa, este pormenor não terá passado despercebido à rainha que, ao que parece, gosta de ser bajulada e faz questão de impor o seu estatuto real. Até que ponto a mulher de Carlos III vai perdoar aos príncipes de Gales esta tomada de posição é o que resta saber. Será que doravante Camilla vai tentar dificultar ainda mais a vida de Wiliam e de Kate? Mas este mal-estar com os "enteados", é o menor de todos os males que possam estar a acontecer no seio da família Windsor. Especialistas avançam que a atitude passiva de rei Carlos perante as exigências de Camilla, isso sim, é o maior perigo para a monarquia britânica. Consideram os analistas que foi a antiga duquesa da Cornualha que exigiu ao marido deixar de ser chamada rainha consorte para passar apenas e só rainha.
Carlos satisfez-lhe a vontade mesmo sabendo que a maioria dos súbditos estava contra essa mudança. O povo não vê Camilla como a "sua" rainha, apenas a aceita como mulher do rei. Portanto, enfrentar e contrariar a vontade do povo fez baixar (ainda mais) a popularidade da monarquia no Reino Unido. Apesar de já muitos terem "perdoado" toda a infelicidade que a atual rainha provocou à princesa Diana, a primeira mulher de Carlos e a mãe dos seus dois filhos, muitos vêem na antiga amante proscrita uma mulher "arrogante e orgulhosa". Peter Hunt, reconhecido especialista em assuntos reais, faz questão de dizer que, embora o povo tenha sempre preferido Diana, a vencedora acabou por ser Camilla. Para além de ter ficado com tudo o que era de Lady Di por direito, conquistou ainda aquilo que a ‘princesa do povo’ nunca conseguiu: o amor de Carlos.
POVO DESCONTENTE COM DECISÃO DE CARLOS III
Nick Ferrari, por sua vez, considera "ridículo" o título dado à mulher do rei, pois em sua opinião ninguém quer chamar rainha a Camilla. Contudo, o monarca britânico mostrou-se indiferente a todas as vozes que se opuseram a coroação da mulher que sempre amou e por quem até quis abdicar do trono. Nem mesmo perante as sondagens de popularidade da monarquia a descerem assustadoramente, Carlos recuou. Antes contentar Camilla do que zelar pela coroa. Além do mais aceita os argumentos dela: sofreu demasiado ao longo de três décadas para chegar agora e não ser rainha.
É um título que considera mais do que justo e está convencida de que era o mínimo que Carlos podia fazer para compensar de tanta humilhação a que foi sujeita quando ainda era a amante mais odiada do mundo inteiro. O momento mais feliz da sua vida foi quando desfilou com a coroa, uma peça riquíssima de alta joalharia. Todavia, houve logo quem dissesse que poderia estar coberta de ouro que vai sempre parecer estar a usar bijuteria de má qualidade. Quem o diz são aqueles que continuam a dizer que aquele lugar é de Diana e que nunca deveria ser ocupado por ninguém, muito menos por Camilla. Talvez por tudo isto, Carlos nunca venha a alcançar o mesmo respeito e admiração que a sua mãe, a falecida rainha Isabel II, recebeu dos britânicos. O imenso amor que sempre nutriu pela mulher que foi sua amante durante décadas foi e sempre será o seu "calcanhar de Aquiles". Um amor respeitado, mas nunca aclamado pelo povo.