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Conheça Rita Matias, a menina bonita de André Ventura que em breve poderá abandonar o seu mentor

Filha de um político, movimenta-se desde miúda nesta área e, aos 26 anos, destaca-se como braço direito de André Ventura, no Chega. Conservadora, mas disruptiva, provoca revirar de olhos da oposição no Parlamento, onde diz o que lhe vai na cabeça e, no arranque da Legislatura surgiu com um bebé ao colo. Para o final do ano tem, no entanto, outros voos em mente...
Por Rute Lourenço | 05 de junho de 2025 às 20:09
André Ventura e Rita Matias Foto: Flash

Em 2020, quando Rita Matias se juntou ao Chega com o intuito de dinamizar as redes sociais e piscar o olho ao eleitorado feminino, poucos pararam para olhar duas vezes para a miúda de pouco mais de 20 anos que começava a aparecer ao lado do presidente do partido, André Ventura, mas quem a conhecia minimamente sabia que a jovem iria agarrar a oportunidade para se estabelecer no palco político, que para ela não era propriamente uma novidade.

Filha de Manuel Matias, ex-líder do Partido Pró-Vida, Rita Matias, de 26 anos, foi habituada desde nova a acompanhar os pais em ações políticas e começou a demonstrar ter as suas próprias e fortes convicções. Criada num ambiente fortemente católico, no Seixal, não falhava uma missa de domingo, foi escuteira, passou pelo movimento católico Comunhão e Libertação e hoje continua a comungar desses ideais, muitas vezes levados ao extremo.

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Rita Matias Flash
Rita Matias Flash

Com o Chega, por exemplo, não foi amor à primeira vista. Quando em 2019, o extinto partido de Manuel Matias se aproximou de Ventura, Rita Matias disse ao pai que estava a cometer um erro. “Recebia feedback de que Ventura era alguém inteligente, mas com capacidade de reproduzir o populismo de Trump e Bolsonaro. Acabei inicialmente por comungar desta ideia", afirmou Rita, que já havia tido uma passagem tímida pelo CDS-PP e sempre demonstrou que queria ter uma voz ativa na causa pró-vida e apostolado.

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No entanto, a jovem, que estudou Ciência Política, acabaria por se juntar (e render) a André Ventura, começando por ter um papel ativo nas redes sociais (quem não se lembra do vídeo do político a dançar o tema 'Passinho Debochado') para depois se afirmar como seu braço direito. Hoje, é um dos rostos mais visíveis do Chega e provavelmente uma das deputadas que mais fazem revirar os olhos da oposição na Assembleia da República, onde se assume disruptiva e no arranque da Legislatura surgiu, em tom provocatório, com um bebé ao colo.

Para quem tem acompanhado o seu percurso, não será assim tão estranho que o tenha feito. Inspirou-se em casos internacionais de partidos idênticos ao Chega e ela própria já tinha afirmado que, quando chegasse a sua altura de ser mãe, não descartava a hipótese de levar o filho para o Plenário, mas para já tem outros voos em mente, com a candidatura à Câmara de Sintra a poder afastá-la, no futuro, da Assembleia.

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Rita Matias assume-se como defensora dos ideais mais conservadores, que passam pela defesa da família tradicional. No entanto, isso não quer dizer que ela própria esteja disposta a abdicar da sua carreira em prol da família.

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"Gostava de dar certos passos e nas redes é das críticas que mais recebo: 'Porque é que não vais para casa, porque é que não te fechas na cozinha?' Porque essa não é a minha proposta para as mulheres, eu não defendo isso", começou por explicar, em conversa no podcast de Tiago Paiva, acrescentando que quando o primeiro filho nascer já tem uma ideia para se manter ativa no Parlamento: envolver não só o companheiro, mas toda a sua família no projeto educativo do bebé para que isso permita que possa continuar a desenvolver a sua carreira política.

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"Reconheço que o papel político que tenho tem alguma importância, agora. E vejo outros exemplos de mulheres conservadoras, em que toda a família se envolve no projeto político e olha para isto como um espírito de missão. E por isso, quem está ao meu lado deve olhar para isto assim. E se não quiser, porta da rua é a serventia da casa. Se fosse mãe daqui a um ano gostava mesmo que este projeto fosse familiar, quer o filho quer a política, e que nos fôssemos complementando", diz, acrescentando já ter falado com a sua família sobre isso.

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Sobre o lado mais pessoal, aquela que é considerada o braço-direito de André Ventura admitiu ter namorado, mas pouco tempo para lhe dedicar, uma vez que trabalha das "8h às 23h00" e muitas vezes ao fim de semana.

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"Tenho um ritmo de vida louco. Eu namoro e é desafiante, mas tento garantir que quanto estou fora do trabalho tento desligar um pouco do telemóvel, mas não é fácil. Vou tentando conciliar, vou tentando estar pelo menos durante a semana, fazer refeições em conjunto e ao fim de semana tento parar", explicou, nunca revelando, no entanto, a identidade do companheiro, numa altura em que assume que a sua prioridade é muito mais a carreira política do que a vida amorosa ou familiar.

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