Divórcios, filhos bastardos, traições, escândalos sexuais e mortes: a vida louca e trágica da família real do Mónaco
Desde que Grace Kelly casou com o príncipe Rainer que o Mónaco se tornou o ponto de encontro da elite mundial. Um principado pleno de glamour que está também marcado pelos desaires e fatalidades dos Grimaldi. Uma família sobre a qual se diz que pende uma maldição que não permite que sejam felizes.
Alberto do Mónaco volta a estar no centro de uma nova polémica. Com a mulher, a princesa Charlene, a viver na África do Sul desde o passado mês de março, o príncipe regente enfrenta rumores de que o seu casamento atravessa uma grave crise que poderá resultar em divórcio. Há teorias que avançam que a antiga nadadora olímpica não terá uma doença assim tão grave que a impeça de estar perto do marido e dos filhos, os gémeos Jacques e Gabriella, de apenas seis anos de idade. É avançado de que os trâmites do divórcio estão a ser conduzidos no maior sigilo possível. Fontes próximas do casal confirmam que a princesa monegasca está de facto doente, mas que essa doença não é impeditiva de viajar. Trata-se apenas de uma boa desculpa para justificar a sua ausência junto do marido e dos filhos. Além disso, a princesa andará a tratar do seu futuro longe do principado. Terá, inclusivamente, procurado uma casa em Joanesburgo, perto dos seus pais.
Apesar da "panela dos rumores" borbulhar como nunca, tanto Alberto, como a princesa já desmentiram, por diversas vezes, as notícias que correm o mundo. Garantem que não atravessam qualquer crise no casamento. Mas a ser verdade, Alberto será só mais uma das vítimas da maldição que pende sobre a sua família: ninguém será feliz no amor. Os casamentos dos Grimaldis terão sido amaldiçoados por uma vítima do primeiro Rainier Grimaldi, que ajudou a conquistar o principado há 700 anos.
A MALDIÇÃO DOS GRIMALDI
"Os Grimaldi nunca encontrarão o amor no casamento, caso o façam antes dos 50 anos", terá dito a cigana que foi violada por Rainier. A frase é repetida quando se fala nas polémicas e nos divórcios que perseguem a família real do Mónaco. Um dos desastres amorosos é o caso da princesa Carlota, que se casou com Pedro de Polignac em 1920. O casamento combinado terminou 13 anos depois devido à alegada homossexualidade de Pedro.
Os filhos do casal também viveram relações infelizes. Antonieta trocou alianças três vezes e terá envenenado todos os seus maridos. Os seus filhos também já estão divorciados hoje em dia. E Rainier III terá passado por sérios problemas com a estrela de Hollywood, Grace Kelly. A atriz e princesa teve uma morte trágica num grave acidente de automóvel em 1982. Com a filha Stephanie a ser acusada de ter provocado o acidente que matou a mãe. Diz-se que seria a filha mais nova do casal que iria ao volante e não a princesa Grace, conforme foi oficializado.
TRAIÇÕES E CASAMENTOS FALHADOS Mas voltemos aos desaires amorosos.
Depois de Grace Kelly morrer, Carolina voltou a subir ao altar – conseguiu que o Vaticano lhe anulasse o primeiro casamento – e uniu o seu destino ao do milionário italiano Stefano Casiraghi, pai dos seus três filhos mais velhos, Andrea, Charlotte e Pierre. Mas a felicidade apenas durou 10 anos. O marido da princesa morreu num trágico acidente náutico. Viúva aos 33 anos e com três filhos pequenos, ficou verdadeiramente destroçada. Até o cabelo lhe caiu com o desgosto.
Depois de um breve romance com o ator francês Vincent Lindon, em 1996, Carolina realizava o sonho da mãe ao começar a namorar com Ernst de Hannover. Casaram e foram pais de Alexandra. Devido aos problemas de alcoolismo do príncipe alemão, o casal separou-se mas ainda mantêm um casamento de fachada. Diz-se que Carolina não se divorcia supostamente para proteger a herança dos enteados e da própria filha.
A irmã, Stéphanie, também não conseguiu ser feliz no amor. Casou com o guarda-costas Daniel Ducruet, pai dos seus dois filhos mais velhos. Mas o casamento não vingou por causa das diversas infidelidades que Ducruet cometia, humilhando publicamente a princesa, especialmente quando foi fotografado com uma stripper.
Enamorou-se depois pelo domador de leões, Franco Knie. Já com o guarda-costas (mais um) Jean Raymond Gottlieb, voltou a ser mãe, desta vez de Camille. Mas mais uma relação falhada e o início de uma outra, igualmente mediatizada. Voltou ao circo pela paixão ao equilibrista de origem portuguesa, Adans Perez. Depois de uma juventude muito rebelde, a princesa vive agora mais retirada das luzes mediáticas e leva uma vida discreta. De amores mais nada lhe foi apontado. Será que vive uma existência solitária? Que nunca mais encontrou a estabilidade emocional?
ESCÂNDALOS E MAIS ESCÂNDALOS Voltando a Alberto
Poderá haver mais uma herdeira da imensa fortuna do filho de Rainier e Grace do Mónaco. Uma brasileira garante que o príncipe é o pai da sua filha, nascida a 4 de julho de 2005. A mulher em causa, que não revela a sua identidade, garante que teve uma relação com Alberto em 2004, da qual meses depois nasceu uma filha, e por isso solicitou num tribunal de Milão que o príncipe se submeta a uma prova de ADN para esclarecer a paternidade.
Outro escândalo surgido nos anos 90 prende-se com os rumores que correram o mundo e que abordavam a possibilidade de Alberto ser homossexual. O príncipe decidiu contrariar as especulações com uma vida de playboy. Andava sempre acompanhado de belas mulheres, como é o caso da portuguesa Tasha de Vasconcelos que durante anos foi apontada como namorada do príncipe.
A sua reputação viria a ser salva por Charlene Wittsock, com quem Alberto do Mónaco manteve uma relação desde 2006. A oficialização só chegou anos mais tarde, em julho de 2011, quando aconteceu tudo o que ninguém esperava: um casamento real. Os filhos do casal, os gémeos Gabriella e Jaccques, vieram alegrar a vida dos pais, no final do ano de 2014, e a vida do príncipe do Mónaco acabara de ganhar um novo sentido.
Contudo, o príncipe regente do Mónaco nunca conseguiu apagar as notícias de que o seu casamento com a sul-africana foi um mero contrato. Tanto assim foi, que Charlene terá tentado fugir do Mónaco na véspera do seu casamento e que, depois de ter sido convencida a voltar para trás (terá sido apanhada no aeroporto) foi a imagem de uma noiva triste que não conseguiu controlar as lágrimas. Uma tristeza que nunca mais lhe saiu do rosto.