Filho de Betty contrata advogado de topo para 'esmifrar' José Castelo Branco no divórcio. Socialite desespera por notícias da mulher
Roger Basile veda acessos no hospital e move influências para que o divórcio de José Castelo Branco decorra o mais rapidamente possível. Em Nova Iorque, o norte-americano está a tratar de tudo à distância mas com grande celeridade.
Ainda nos Estados Unidos, o único filho de Betty Grafstein, Roger Basile, está a controlar à distância todas as questões relacionadas com o processo de violência doméstica e a evolução do estado de saúde da mãe e, segundo a 'The Mag' apurou, já estabeleceu as normas que considera aceitáveis, nomeadamente em relação a quem pode ou não ter acesso a informações sobre o estado de saúde da veterana, de 95 anos.
"Neste momento, ninguém pode ter acesso ao boletim clínico da Betty, nem da parte do José nem outras pessoas próximas. O acesso está vedado", explica à 'The Mag' a agente de José Castelo Branco, Luciana Lima, adiantando que o socialite está a respeitar a medida de coação imposta pelo tribunal de manter o afastamento da companheira, mas que psicologicamente está a ser muito doloroso estar sem saber qual é o seu real estado de saúde, até porque é a primeira vez que está há tanto tempo sem notícias ou afastado da companheira.
Segundo a 'The Mag' apurou, apesar de não estar fisicamente presente em Portugal, Roger Basile já terá contratado um advogado de topo para salvaguardar aquilo que acredita serem os verdadeiros interesses da mãe e é esse profissional que tem estado em contacto permanente com o hospital para definir diretrizes, o que resultou num perímetro de segurança criado para impedir que qualquer tipo de pessoa possa aproximar-se ou obter informações sobre a norte-americana, que está internada desde o passado dia 20 de abril, num caso que acabaria por resultar na queixa formalizada pelos médicos do Hospital Cuf Cascais por violência doméstica.
Mas há ainda uma outra questão que entretanto foi levantada. É que o advogado a quem Roger recorreu já terá começado a tratar de toda a burocracia relacionada com o divórcio do casal, que deu o nó em 1996, numa cerimónia que teve lugar em Portugal.
Segundo o que foi possível apurar, Roger quer que tudo fique resolvido o mais rapidamente possível de forma a salvaguardar o património da mãe e não permitir que José Castelo Branco herde qualquer bem, caso a progenitora venha a falecer entretanto. A preocupação em proteger a fortuna de Betty é tanta que avançar com o divórcio foi uma das primeiras medidas tomadas pelo norte-americano assim que 'explodiu' o caso de violência doméstica, no início deste mês.
Desde então, o Ministério Público começou a investigar a queixa e, depois de ouvir José Castelo Branco, estipulou como medida de coação que o socialite teria de manter a distância de 1 quilómetro de Betty, estando neste momento impedido de qualquer tipo de aproximação à mulher, com se casou em 1996.
O caso está a abalar o socialite, que reagiu de cabeça perdida às acusações de que é alvo. Porém, ultrapassada a fase inicial, José Castelo Branco mostra-se agora mais sereno e focado em preparar a sua defesa porque, para o socialite, provar a sua inocência é a única esperança para recuperar Betty.
Sobre o processo de divórcio, que já deverá correr na Justiça, a agente de José Castelo Branco disse não haver, no entanto, dados concretos. "Se já deram entrada com os papéis do divórcio, até ao momento, o José ainda não foi notificado ou os seus advogados contactados", esclareceu, acrescentando que o socialite ficou surpreendido com estas notícias, não acreditando que uma separação seja da vontade da companheira.
RELAÇÃO DIFÍCIL COM O FILHO
A queixa de violência doméstica coloca José Castelo Branco numa situação difícil e dá força a uma guerra antiga que mantém com o filho da socialite, que nunca aceitou o casamento da mãe.
Roger nunca acreditou nas boas intenções do português e tem feito questão de assegurar que Castelo Branco não tem acesso a qualquer dinheiro da progenitora. Por isso, controla de forma exímia o dinheiro que é necessário para cobrir as despesas essenciais mensais de Betty, não lhe dando acesso a contas bancárias ou, de alguma forma, a sua fortuna, para a manter protegida.
Além de tudo isso, foi assinado, aquando do casamento, um acordo precisamente para salvaguardar esse património em caso de divórcio. O acordo foi uma forma de a família reiterar aquilo que a lei portuguesa já protegia, uma vez que quando uma pessoa se casa e tem mais de 60 anos, como era o caso da norte-americana na altura, o regime de celebração da união tem de ser necessariamente o de separação de bens.