
Depois de mais de um mês internada no Hospital Cuf Cascais, Betty Grafstein teve finalmente alta hospitalar e regressou esta terça-feira, dia 4 de junho, aos Estados Unidos, pela mão do filho, Roger Basile, e com todos os cuidados médicos de que necessita.
Em Nova Iorque espera-a uma vida necessariamente diferente daquela que deixou, quando há cerca de dois meses viajou com José Castelo Branco para Portugal, de forma a marcar presença no batizado da neta Constança. Agora, o apartamento de luxo, no coração da cidade, em Manhattan, já não será partilhado com o ainda marido, mas Roger garantiu que Betty não terá uma vida de solidão, uma vez que será acompanhada 24 horas por dia por pelo menos duas funcionárias, que trabalham em regime de rotatividade, segundo apurou a 'The Mag'.
"A Betty vai voltar para o seu apartamento, em Nova Iorque", confirmou à FLASH! o amigo Abel Dias, conhecido fotógrafo do jet set, que teve a oportunidade de se despedir da socialite, de 95 anos, na véspera, e a achou muito melhor. "Encontrei a Betty muito animada. Conversámos muito, rimos, cantámos e ela estava francamente melhor", afirmou, adiantando que a norte-americana, ao contrário do que tinha sido avançado, "não perdeu a mobilidade". "Ela está bem, recuperada, estava bonita e com uma pele ótima."
Questionado se tinha abordado assuntos como a violência doméstica ou o divórcio de José Castelo Branco na conversa com a amiga, Abel Dias foi peremtório. "Não falámos sobre o Zé."
Com o regresso aos Estados Unidos, acaba o primeiro capítulo do caso de violência doméstica, cujas acusações recaíram sobre José Castelo Branco há cerca de um mês, depois de uma denúncia conjunta de cinco médicos do hospital onde Betty estava internada.
Agora, o caso continua a decorrer na Justiça com José Castelo Branco a ter como medida de coação a impossibilidade de se aproximar da vítima. Com uma pulseira de controlo, o sistema será apenas válido em Portugal, pelo que Roger deverá informar as autoridades norte-americanas sobre o processo que decorre no nosso País, para evitar que o socialite português consiga ter acesso a Betty nos Estados Unidos.
Ainda assim, Roger está a fazer de tudo para assegurar, pelos próprios meios, que tal não irá acontecer. As fechaduras do apartamento onde Betty e Castelo Branco viveram juntos já foram mudadas, e todos os funcionários que trabalham no edifício avisados de que o português deve ser mantido à distância, numa vigilância apertada que o empresário irá manter.
O próximo passo será dar andamento ao processo de divórcio, que deverá decorrer em Portugal para depois, ser posteriormente validado nos Estados Unidos, onde o casal também registou o enlace. Para isso, Roger Basile contratou um advogado português que está a estudar todos os meandros do acordo que os dois assinaram em 1996, quando deram o nó em Portugal.
O objetivo é que Castelo Branco não tenha acesso a rigorosamente nada do património de Betty, o que será assegurado ou pela via do divórcio ou de um desfecho favorável para a queixosa no processo de violência doméstica. Caso contrário, e face a uma situação de morte de Betty, o português herdaria sempre o mínimo de uma quarta parte da fortuna da norte-americana, de acordo com a lei natural dos herdeiros. Isto para além do testamento rubricado pela socialite e na qual poderá ter deixado ainda outros bens ao marido.
A TRISTEZA DE JOSÉ CASTELO BRANCO
Com a saída de Betty de Portugal, José Castelo Branco vê a situação de rutura com a mulher assumir um carácter definitivo, não acreditando que haja volta a dar em relação ao fim do casamento com a norte-americana, com quem passou quase 30 anos da sua vida.
O socialite enfrenta agora dias difíceis, sendo que em breve terá de definir o seu futuro.
A viver temporariamente em casa da amiga Marluce e sem rendimentos fixos, o português terá de encontrar uma saída para a situação que vive, ainda que o momento atual seja de uma grande tristeza.
Nos diretos que tem feito com os fãs, Castelo Branco tem dado conta do seu estado de espírito, revelando até ter emagrecido devido à nova situação.
Com as portas da TVI, onde pretendia participar num novo reality show, a fecharem-se, e com poucas certezas em relação ao futuro, os dias que se seguem revelam-se uma incógnita para o marchand d'art, de 61 anos.