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O que liga Carolina e Charlene? Um sofrimento comum que nada tem a ver com a maldição do Mónaco

Não é segredo para ninguém que a irmã mais velha do príncipe Alberto não gosta da sul-africana que ocupa o lugar de primeira-dama do pequeno principado. Contudo, mesmo que não queira, há um ponto em comum a ligar as duas princesas.
12 de outubro de 2023 às 23:11
Princesa Carolina do Mónaco, princesa Leonor
Princesa Carolina do Mónaco, princesa Leonor
Princesa Carolina do Mónaco, princesa Leonor
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Princesa Carolina do Mónaco, princesa Leonor
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Princesa Carolina do Mónaco, princesa Leonor
Princesa Carolina do Mónaco, princesa Leonor
Princesa Carolina do Mónaco, princesa Leonor
Princesa Carolina do Mónaco, princesa Leonor
Princesa Carolina do Mónaco, princesa Leonor

Charlene Wittstock parece nunca ter sido feliz no Mónaco, o país que adotou como seu quando se casou com Alberto, o príncipe regente, no dia 1 de julho de 2011. Uma das razões para a sua infelicidade permanente é o facto de nunca ter sido bem recebida pelos Grimaldi e, quando se fala nos Grimaldi, falamos, essencialmente, das duas cunhadas, as princesas Carolina e Stephanie [mais a primeira do que a segunda]. Charlene nunca pode contar com o apoio delas. Nenhuma das duas terá considerado a sul-africana uma digna sucessora de Grace Kelly. Estava longe de ter a beleza, o requinte e o glamour da mãe.

Além do mais, nem sequer tinha a formação exigida a alguém que seria princesa do Mónaco e nem provinha de uma família da elite europeia. Não tinha berço, consideraram as irmãs de Alberto. Mas enquanto Stephanie apenas ignorou a cunhada, Carolina terá uma relação mais conflituosa com a antiga atleta olímpica. Com o casamento do irmão, a filha mais velha de Rainier teve obrigatoriamente de assumir um papel secundário. Carolina não gostou disso, pois desde que a mãe morreu prematuramente em 14 de setembro de 1982, num trágico acidente de viação, foi a ela que coube o papel de primeira-dama do Mónaco. Primeiro, ao lado do pai e, depois, ao lado do irmão.

DEPRESSÃO: A DOENÇA DAS PRINCESAS

Charlene sentiu desde o início esta falta de acolhimento e ausência de afeto dos Grimaldi para com ela. Isto fez com que se isolasse cada vez mais. Há quem fale até que mergulhou numa severa depressão pela solidão que sentia (e sente) longe da sua verdadeira casa e dos seus. Será certamente por este quadro clínico que passou a existir um imenso manto de mistério a envolver a princesa Charlene e tudo o que a rodeia.  As razões para o seu semblante permanentemente triste e fechado, a real situação do seu casamento, os sentimentos que nutre, ou não, pelo marido, qual o seu verdadeiro estado de saúde, o que a prende ao Mónaco, que acordos assinou, ou não, com Alberto do Mónaco… enfim, são muitas as questões que fazem parte dos segredos que estão colados à imagem da sul-africana.

Sabe-se que o príncipe regente tentou encontrar uma mulher parecida com a sua mãe no que toca a elegância, discrição e beleza. A escolha recaiu sobre Charlene. Mas o que Alberto não imaginava é que a mulher que escolheu para dar um herdeiro ao trono do Mónaco viesse a sofrer da mesma doença que também afetou a icónica Grace Kelly. Tal como acontece hoje com a ex-nadadora olímpica vinda da África do Sul, também Grace Kelly sofreu quando se viu para sempre presa ao Mónaco. Depois da inebriação natural por ter casado com um príncipe verdadeiro e se ter tornado, ela própria, uma cabeça coroada da Europa, a antiga atriz de Hollywood começou a ter saudades da vida que foi obrigada a abandonar para casar com Rainier.

Faziam-lhe falta os aplausos e o ritmo agitado da meca do cinema. Foi ficando cada vez mais triste. Dizem os biógrafos que a bela princesa Gracia Patricia conseguia transmitir para o exterior a imagem de uma mulher realizada, mas quando as portas do palácio Grimaldi se fechavam atrás de si, era incapaz de esconder a tristeza. Ao longo dos anos, e depois de várias tentativas de retomar a sua carreira, mas sempre negadas pelo marido, Grace Kelly foi-se resignando. E a melancolia passou a fazer parte do seu estado de ânimo.

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As imagens do romance de Charlene e Alberto do Mónaco

O palácio continua sem dar nome à doença que afeta Charlene, mas Alberto assumiu publicamente que a mulher sofreu um esgotamento físico e mental, falou de um profundo cansaço e o mundo percebeu que ela se mostrava incapaz para enfrentar as suas responsabilidades como primeira-dama. Resumindo, Charlene parece enfrentar uma depressão crónica. Doença que também afetou Grace Kelly, tal como atestou a jornalista norte-americana, Joel Stratte-McClure: "Grace sofreu uma depressão terrível durante os primeiros anos de casamento, não muito diferente da que está passando agora Charlene".

UMA SOMBRA CHAMADA GRACE KELLY

Pelo que se percebe Charlene acabou por viver o mesmo martírio da sogra que nunca chegou a conhecer, pois quando casou com Alberto já a princesa Gracia Patricia havia morrido na sequência de um trágico acidente de viação. Mas não é só o mesmo destino que liga a mulher de Alberto à antiga musa de Alfred Hitchcock. Há a questão da "sombra". Sim, leu bem! Charlene tem vivido com a terrível pressão de ser nora de uma das mulheres mais marcantes, mais bonitas e mais carismáticas da sua geração. Deve-se à atriz norte-americana o glamour que o Mónaco adquiriu e, por tudo isso, é difícil esquecer o magnetismo e o fascínio de Grace Kelly.

Do mesmo mal sofre também a princesa Carolina, filha da protagonista do galardoado thriller ‘Janela Indiscreta’. Cresceu à sombra de uma mãe cuja beleza era imbatível. A primeira filha do casal real fez-se mulher com a sensação de que nunca chegaria aos calcanhares daquela que lhe deu o ser. Nada do fazia era suficiente ou equiparável ao que fazia a princesa Gracia Patricia. Talvez por isso, Carolina tornou-se uma jovem rebelde. Enfrentou e confrontou os pais. Fazia e tomava decisões que sabia que os entristecia, que os chocava e que os envergonhava. Foi a forma que encontrou para se libertar da pressão de ser filha de quem era.

 

UNIDAS NO SOFRIMENTO 

Só que a mãe está por todo o lado no Mónaco. Ainda hoje. Basta um passeio por Monte Carlo. Há hospitais, ruas, jardins, escolas e infantários com o nome da princesa Gracia Patricia, tal como também existem estátuas e bustos da antiga atriz espalhados pela cidade. Para não falar na sua imensa "presença" no Palácio Grimaldi. Mas se isto vale para Carolina, também vale para Charlene. Lá está, a tal sombra que as persegue. E verdade seja dita, nenhuma delas consegue libertar-se dessa pressão. Carolina tentou-o ao longo dos anos, mas acabou por desistir. Percebeu que não valia a pena rebelar-se contra uma realidade que não tinha força de mudar. Já Charlene nem sequer tentou. Resignou-se e entristeceu. Pois, chegou à conclusão que aos olhos de Alberto nunca será suficientemente boa e nunca chegará ao nível da mãe. 

 

UNIDAS NO SOFRIMENTO 

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