Melania Trump assumiu publicamente o seu papel na campanha de Donald Trump para as eleições presidenciais de 2024 enquanto o marido enfrenta uma série de investigações e foi condenado por abuso sexual. A ex-primeira-dama dos EUA quebrou o silêncio e ainda pode ter afastado a "princesa" do seu palácio, Ivanka Trump, com quem sempre teve uma relação conturbada.Em declarações ao 'Fox News Digital', Melania, de 53 anos, comentou que o seu marido "alcançou um enorme sucesso no primeiro mandato, e ele pode guiar-nos à grandeza e prosperidade mais uma vez".As afirmações da ex-primeira-dama foram publicadas na mesma altura em que um júri de Nova Iorque considerou Donald Trump culpado de abuso sexual e difamação no processo da jornalista E. Jean Carroll.
Melania conseguiu evitar falar sobre o abuso sexual do marido contra Carroll e sobre o alegado pagamento ilegal que Trump terá feito à atriz porno Stormy Daniels - além das investigações de falsificação de documentos e sobre a invasão ao Capitólio -, ficando apenas pelo guião oficial da campanha."Ele tem o meu apoio, queremos restaurar a esperança no futuro e liderar a América com amor e força", continuou nas declarações ao 'Fox News Digital'.ADEUS, PRINCESA!
Fontes próximas da ex-primeira-dama revelaram também nos últimos dias mais uma novidade na sua estratégia. É que Melania começa a abrir a agenda para participar nos planos do ex-presidente dos EUA, mas os dois conselheiros mais conhecidos de Trump fecharam as portas depois de tantos escândalos.
"Amigos dizem que Melania a chegar-se à frente – enquanto Ivanka e Jared [Kushner] afastaram-se – deixou [Trump] mais confiante do que nunca", noticiou o site 'Page Six'. "Trump diz que Melania estará ao seu lado durante a campanha mais do que da última vez", continuou a mesma fonte.
Melania e Ivanka, de 41 anos, nunca foram próximas, como confirmaram as declarações de Stephanie Winston Wolkoff, ex-amiga da mulher de Trump. Stephanie disse no livro 'Melania and Me: The Rise and Fall of My Friendship with the First Lady' (sem edição em português) que a ex-primeira-dama reclamava da sua enteada, chamava-a de "princesa" nas suas costas, e chegou a criar uma estratégia para tentar afastar Ivanka da tomada de posse.
"Estávamos todos exaustos e stressados. Sim, a 'Operação Bloquear Ivanka' era mesquinha. Melania estava nessa missão. Mas, na nossa opinião, Ivanka não devia se ter tornado o centro das atenções na posse do pai", escreveu.
"Ivanka era implacável e estava determinada a ser a primeira filha e a usurpar o espaço do gabinete de Melania; ela queria ser a única mulher Trump visível no local", disse, em outra passagem do livro.
Stephanie Grisham, antiga chefe de gabinete da primeira-dama, reagiu em declarações à CNN em 2020, afirmando que o livro "simplesmente não é verdadeiro", considerando "um exercício de distorção bizarra da verdade"."É lamentável e preocupante que ela tenha exagerado a amizade [com Melania] e o seu breve papel na Casa Branca a esse ponto".
Ainda assim, Ivanka tinha um papel crucial na sala oval, ao lado do marido, Jared. Nos últimos meses, no entanto, está mais reservada, sem fazer referência aos processos judiciais contra o pai.
