'
The Mag - The Weekly Magazine by FLASH!

Os 20 anos de Leonor. Os maiores desafios, os receios e também os segredos da princesa mais misteriosa da Europa

A filha de Felipe VI e de Letizia continua a trilhar o seu caminho rumo ao trono de Espanha. No dia em que celebra o seu 20º aniversário, revelamos tudo o que se sabe da menina que um dia será rainha.
Ana Cristina Esteveira
Ana Cristina Esteveira
31 de outubro de 2025 às 11:50
Os 20 anos de Leonor, a princesa mais misteriosa da Europa
Princesa Leonor
Princesa Leonor
Princesa Leonor fardada na Força Aérea Espanhola
Princesa Leonor
Princesa Leonor em Maiorca com top Mango e calças fluidas verdes
Princesa Leonor
Princesas Leonor e Sofia marcam presença nos Prémios Girona, em Espanha
Princesa Leonor
Princesa Leonor
Princesa Leonor
Princesa Leonor
Princesa Leonor
Princesa Leonor
Princesa Leonor
Princesa Leonor
Princesa Leonor
Princesa Leonor
Princesa Leonor fardada na Força Aérea Espanhola
Princesa Leonor
Princesa Leonor em Maiorca com top Mango e calças fluidas verdes
Princesa Leonor
Princesas Leonor e Sofia marcam presença nos Prémios Girona, em Espanha
Princesa Leonor
Princesa Leonor
Princesa Leonor
Princesa Leonor
Princesa Leonor
Princesa Leonor
Princesa Leonor
Princesa Leonor

"As pessoas dizem 'ela tem tudo'. De facto, Leonor tem tudo menos a liberdade de escolher o seu futuro que é algo que a maioria das pessoas têm", estas são palavras de Pilar Eyre, jornalista e escritora que é uma das mais reconhecidas especialistas em assuntos da monarquia espanhola, sobre a princesa Leonor. E, de facto, assim é. À filha mais velha dos reis de Espanha, Felipe VI e Letizia, não lhe é sequer dada a possibilidade de fazer escolhas quanto ao seu futuro. Tem o destino traçado desde o dia em que nasceu... há 20 anos. 

Por ser herdeira do trono, Leonor sempre suscitou muita curiosidade por parte dos espanhóis e dos fãs da realeza um pouco por todo o mundo. O facto de por ser muito bonita, alta, loira, de olhos azuis e elegante e simpática incrementou ainda mais a curiosidade. Hoje, a princesa das Astúrias tem os olhos todos postos em si. Tanto que até já se diz que suplantou a mãe, a rainha Letizia, em mediatismo e popularidade. Assiste-se em Espanha a uma autêntica 'Leonor Mania'.

Mas será que Leonor é feliz neste papel de futura rainha de Espanha? Será que gosta de estar constantemente sobre o escrutínio alheio? Que não se importa de não levar uma vida como todas as outras jovens da sua idade? Que cada vez que tiver um namorado isso seja motivo de pôr um país (e não só) a falar sobre o assunto? Que esteja sempre sobre pressão para se apresentar de forma correta? Que não possa dar um passo sem que seja notada? Que tenha que viajar para destinos longínquos para estar à-vontade? Como dissemos no início, goste ou não goste, Leonor não tem escolha. É a sua sina desde que veio ao mundo no dia 31 de outubro de 2005, na clínica Ruber, em Madrid.

Leonor de Borbón y Ortiz, "a princesa mais misteriosa da Europa". '.  Diz a conhecida jornalistas catalã que se sabe muito pouco sobre a futura rainha.  "O que sabemos sobre ela mal cabe em meia folha de papel", sublinha Eyre. Sabemos que "frequentou a Escola Santa María de los Rosales, que estudou no País de Gales e  que fala vários idiomas. Além disso, nada, um completo vazio. Não sabemos as suas notas, quem eram os seus amigos ou quais as atividades extracurriculares que praticava. Não sabemos onde passa as férias, o que faz no tempo livre ou como se tem dado na sua formação militar; desconhecemos completamente a sua vida, personalidade, hobbies ou atividades", escreve a jornalista.

Realça Pilar Eyre: "As informações que temos sobre Leonor não passam de hipóteses, rumores, suposições, fofocas e informações que nunca foram corroboradas nem negadas pelo Palácio da Zarzuela". E lembra a jornalista: "A única tentativa de comunicação foi aquele vídeo caseiro em que a família Bourbon Ortiz comia sopa de acelgas. Leonor só disse a palavra 'dois' em resposta à pergunta do pai sobre quantos exames ainda lhe restavam. E essa é a única palavra espontânea que já a ouvimos dizer."

Em jeito de comparação Pilar Eyre recorda que a infância de Felipe foi "um livro aberto" mesmo quando em Espanha - e no Palácio da Zarzuela - se vivia num quase 'blackout' informativo. "Graças aos seus professores, colegas e ao seu próprio tutor, o militar Alcina, sabíamos que aos cinco anos já tocava flauta, que quando lhe perguntaram qual era a sua matéria preferida respondeu "a sesta", que adorava representar e que participou em várias peças de teatro, sabíamos das suas vacinas, dos resfriados, da faringite, do seu tipo sanguíneo — A positivo —, do corte que fez no dedo mindinho ao bater numa porta e do corte no queixo causado pelo skate. E que quebrou o tornozelo antes de ir para o Canadá", enumera a escritora para sublinhar as diferenças de um tempo para o outro.

"Mas de Leonor, o que sabemos nós de Leonor?" questiona Pilar Eyre. E assume: "Nós, jornalistas, movidos mais por boas intenções do que por factos, atribuímos à princesa todo tipo de qualidades porque sabemos que ninguém nos virá contradizer. Mas a verdade é que temos sido espetadores passivos da transformação física da herdeira do trono, daquele bebé 'gordinho e rechonchudo' para a bela jovem em que se transformou, passando por todas as fases intermédias, sem poder dizer nada sobre Leonor porque nada sabemos. Não soubemos como foi enquanto criança; não sabemos como é agora, aos 20 anos."

Em nova comparação, Pilar Eyre enfatiza: "As herdeiras europeias compreendem bem o poder da comunicação e sabem que, para conquistar o coração do seu povo, precisam de ser acessíveis e visíveis. Elisabeth, da Bélgica, já foi fotografada diversas vezes na residência estudantil que divide com outros estudantes, renunciou à sua mesada oficial e, não querendo ser apenas uma rainha das cerimónias de inauguração, revelou: 'Vou formar-me para aprender a servir o povo'. Ingrid, da Noruega, fala abertamente sobre seus hobbies e disse que gostaria de ser médica, 'mas não sei se consigo', e Amalia, dos Países Baixos, confessou que consulta um psicólogo, é feminista e defensora da liberdade de expressão, e jamais se oporia a leis LGBT."

A jornalista acaba por não resistir a fazer uma crítica velado ao Palácio da Zarzuela: "Não fazemos ideia da personalidade da mulher que será rainha da Espanha. Como nada sabemos sobre seu temperamento, nenhuma história pessoal, só nos podemos referir à sua aparência física, embora as palavras de admiração extasiada também tenham os seus limites, cruzando facilmente a linha entre o sublime e o ridículo. Num de seus primeiros discursos, Felipe disse: 'Quero que o povo espanhol me conheça. Caso contrário, nada fará sentido'. Pois sim, senhor. Palavra de rei."

Saber mais sobre

você vai gostar de...


Subscrever Subscreva a newsletter e receba diariamente todas as noticias de forma confortável