Roma de pernas para o ar. Cerimónias fúnebres do Papa Francisco obrigam a grandes mudanças na cidade

A morte do Papa Francisco, esta segunda-feira, dia 21 de abril, causou uma enorme mudança nas dinâmicas do Vaticano. Se já era de esperar que o turismo em Roma aumentasse em 2025 devido ao Ano Jubilar, agora espera-se que multidões de pessoas se desloquem até a cidade para prestar a sua homenagem. 

Se já tem viagem marcada para estes dias prepare-se para enfrentar não só filas maiores do que o normal, mas também restrições e encerramentos incomuns. Entre cerimónias fúnebres e o processo de eleição do novo papa, saiba tudo o que está diferente em Roma desde a morte do sumo pontífice.

O período de luto é de 9 dias e o funeral do Papa vai realizar-se no sábado, dia 26, pelo que as autoridades já fizeram algumas recomendações. Prevê-se que, embora o funcionamento das atrações não seja afetado, as medidas se segurança vão ser mais apertadas devido ao grande fluxo de visitantes e, caso o número de turistas exceda o limite, o acesso à Basílica de São Pedro vai ser restrito. Já o Complexo de Museus do Vaticano vai mesmo encerrar até ao dia 5 de maio. 

O acesso à cidade deverá estar normalizado mas os transportes públicos mais cheios do que o usual.  

A  página de conselhos de viagem do FCDO (Foreign, Commonwealth and Development Office) para Itália partilhou um comunicado onde aconselhou os visitantes a estarem atentos aos carteiristas e aos furtos de sacos, uma vez que, em 2013, quando Papa Bento XVI renunciou, houve um aumento de risco de pequenos crimes.