
O nome do romancista José Rodrigues dos Santos, de 53 anos, que é também pivot e jornalista com um estatuto especial na RTP, tornou-se sinónimo de grandeza. Os números do mais vendido escritor português são a prova da dimensão que ganhou dentro e fora de fronteiras: cerca de 4,3 milhões e de exemplares vendidos e um total de 95 milhões de euros em vendas de livros.
A lançar a sua 24.ª obra, uma vez que escreve a um ritmo de um a dois livros por ano, o conceituado escritor e jornalista já terá encaixado na sua conta bancária qualquer coisa como 15 milhões de euros, antes dos impostos.
Com "O Reino do Meio", o último livro de uma trilogia que começou com "As Flores de Lótus" em 2015 e continuou em 2016 com "O Pavilhão Púrpura", José Rodrigues dos Santos perfila-se para se tornar, dentro de alguns anos, num caso sério no panorama literário mundial.
Autor de livros de história que mais não são do que romances, com frases e teorias surpreendentes e polémicas sobre factos que o escritor, claramente na pele jornalista, quer defender ou desvendar, José Rodrigues dos Santos mostra, com este livro, que não mudou a sua linha de escrita iniciada há 15 anos, com "A Ilha das Trevas". Apesar do sucesso desta primeira obra, o grande impulso de vendas chegou em 2005 com "Codex 632".