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Sofrimento

Pedro Lima fez terapia para ultrapassar trauma de ter sido "abandonado" pelos pais quando tinha apenas 1 ano

Pedro Lima assegurou, num desabafo, que episódio da sua infância o levou a procurar ajuda para ultrapassar trauma: "Marcou muito a minha relação com as mulheres até uma certa idade".
21 de junho de 2020 às 16:00
Pedro Lima
Pedro Lima
Pedro Lima
Pedro Lima
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Pedro Lima
Pedro Lima
Pedro Lima
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Pedro Lima
Pedro Lima
Pedro Lima
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Pedro Lima e Anna Westerlund
Pedro Lima e Anna Westerlund
Pedro Lima e Anna Westerlund
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Pedro Lima e Anna Westerlund
Pedro Lima
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Pedro Lima
Pedro Lima
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Pedro Lima
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Pedro Lima
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Pedro Lima
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Pedro Lima
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Pedro Lima
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Pedro Lima
Pedro Lima
Anna Westerlund e Pedro Lima
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Pedro Lima, Anna Westerlund
Pedro Lima
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Pedro Lima
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Pedro Lima
Pedro Lima
Pedro Lima
Pedro Lima
Pedro Lima
Pedro Lima
Pedro Lima
Pedro Lima
Pedro Lima
Pedro Lima
Pedro Lima e Anna Westerlund
Pedro Lima e Anna Westerlund
Pedro Lima e Anna Westerlund
Pedro Lima e Anna Westerlund
Pedro Lima
Pedro Lima
Pedro Lima
Pedro Lima
Pedro Lima
Pedro Lima
Pedro Lima
Pedro Lima
Pedro Lima
Pedro Lima
Pedro Lima
Pedro Lima
Pedro Lima
Pedro Lima
Pedro Lima
Pedro Lima
Pedro Lima
Pedro Lima
Pedro Lima
Pedro Lima
Pedro Lima
Anna Westerlund e Pedro Lima
Pedro Lima, Anna Westerlund
Pedro Lima
Pedro Lima
Pedro Lima
Pedro Lima
Pedro Lima
Pedro Lima

Pedro Lima mostrava um sorriso quase em permanência mas tinha várias fragilidades, como admitiu mais do que uma vez em entrevistas ou em declarações públicas.

O ator, de 49 anos, que sonhava casar no próximo ano com a mulher da sua vida, a ceramista Anna Westerlund, com quem tinha 4 filhos (o ator tinha ainda outro rapaz fruto de casamento anterior), reconheceu publicamente que experiências da sua infância deixaram traumas profundos. Muito profundos.

Traumas que o levaram a procurar ajuda médica, como confessou numa mensagem que dedicou à avó, a mulher que o criou desde bebé. 

O ator sentiu muito o "abandono" dos pais e a sua mudança de Luanda para Lisboa quando tinha apenas 1 ano de idade, para ser criado pela avó.

No dia do aniversário de 90 anos de Bernardette, a estrela da TVI publicou uma sentida homenagem à sua "vovocas", como a chamava, contando a história da mulher que era a sua "referência afectiva", disse. 

"A grande referência da minha vida completa hoje 90 anos. Nasci em Angola mas, com um ano de idade, os meus pais mandaram-me para Lisboa para ser criado pela minha avó Bernardette, baptizada por mim nesses primeiros anos de vida por Vovocas", começa a descrever Pedro Lima no Facebook.

"Hoje, depois de alguma terapia", revelou, "sei que aquela viagem para longe da minha mãe configura um abandono que marcou muito a minha relação com as mulheres até uma certa idade".

"Mas durante toda a vida nunca senti essa falta porque a Vovocas preencheu o espaço feminino de referência afectiva de que uma criança necessita [...] Foi com esta matriz afectiva que me formei e era a única que sabia transmitir até conhecer a Anna [Westerlund] com quem tenho aprendido outras formas de afecto".

A separação na infância não afetou a vida familiar de Pedro com a mãe. O ator nunca escondeu a sua admiração e fez várias homenagens à progenitora nas redes sociais, mas reconheceu que ter vindo de Luanda para Lisboa sem os pais o marcou profundamente. 

Leia a declaração na íntegra:

A separação na infância não afetou a vida familiar de Pedro com a mãe. O ator nunca escondeu a sua admiração e fez várias homenagens à progenitora nas redes sociais, mas reconheceu que ter vindo de Luanda para Lisboa sem os pais o marcou profundamente. 

Leia a declaração na íntegra:

Pedro Lima
Pedro Lima

"A grande referência da minha vida completa hoje 90 anos.

Nasci em Angola mas, com um ano de idade, os meus pais mandaram-me para Lisboa para ser criado pela minha avó Bernardette, baptizada por mim nesses primeiros anos de vida por Vovocas .

Hoje, depois de alguma terapia, sei que aquela viagem para longe da minha mãe configura um abandono que marcou muito a minha relação com as mulheres até uma certa idade.

Mas durante toda a vida nunca senti essa falta porque a Vovocas preencheu o espaço feminino de referência afectiva de que uma criança necessita.

A sua forma de transmitir amor sempre foi ligada à dimensão funcional da vida. O cuidado permanente para andar asseado, ter sempre a comida que eu gostava, a roupa lavada, os agasalhos para não ficar doente, um ou outro brinquedo que me alegrasse, uns ténis da moda quando era possível.

Foi com esta matriz afectiva que me formei e era a única que sabia transmitir até conhecer a Anna com quem tenho aprendido outras formas de afecto.

A Vocas cuidou assim de três filhos, de mim e da minha irmã, da mãe Ermelinda até à sua morte, de mais dois netos que nasceram quando tinha já 65 anos, de 7 bisnetos e agora do pequeno João Maria, o seu único trineto.

Depois de uma vida até aí com bastante conforto, nos anos 80, período em que o FMI intervencionou a economia portuguesa, a Vovocas foi obrigada a ter 3 empregos para garantir a sustentabilidade da família: trabalhava na empresa de mobiliário FOC durante o dia , era telefonista no jornal O DIA à noite e ainda fazia bolos e pastéis em casa que vendia no bar da FOC.

Não me lembro de alguma vez sentir a sua ausência em casa.

Deixava sempre tudo organizado para que eu tivesse o maior conforto possível.

Este exemplo é o legado que me deixa e que tentarei transmitir aos meus filhos.

Ah!

... e nunca teve nenhum homem para ajudá-la.

Conhecem mais alguém assim?

Eu não, só a Vovocas!", rematou o ator, numa mensagem publicada em setembro de 2019.

Nasci em Angola mas, com um ano de idade, os meus pais mandaram-me para Lisboa para ser criado pela minha avó Bernardette, baptizada por mim nesses primeiros anos de vida por Vovocas .

Hoje, depois de alguma terapia, sei que aquela viagem para longe da minha mãe configura um abandono que marcou muito a minha relação com as mulheres até uma certa idade.

Mas durante toda a vida nunca senti essa falta porque a Vovocas preencheu o espaço feminino de referência afectiva de que uma criança necessita.

A sua forma de transmitir amor sempre foi ligada à dimensão funcional da vida. O cuidado permanente para andar asseado, ter sempre a comida que eu gostava, a roupa lavada, os agasalhos para não ficar doente, um ou outro brinquedo que me alegrasse, uns ténis da moda quando era possível.

Foi com esta matriz afectiva que me formei e era a única que sabia transmitir até conhecer a Anna com quem tenho aprendido outras formas de afecto.

A Vocas cuidou assim de três filhos, de mim e da minha irmã, da mãe Ermelinda até à sua morte, de mais dois netos que nasceram quando tinha já 65 anos, de 7 bisnetos e agora do pequeno João Maria, o seu único trineto.

Depois de uma vida até aí com bastante conforto, nos anos 80, período em que o FMI intervencionou a economia portuguesa, a Vovocas foi obrigada a ter 3 empregos para garantir a sustentabilidade da família: trabalhava na empresa de mobiliário FOC durante o dia , era telefonista no jornal O DIA à noite e ainda fazia bolos e pastéis em casa que vendia no bar da FOC.

Não me lembro de alguma vez sentir a sua ausência em casa.

Deixava sempre tudo organizado para que eu tivesse o maior conforto possível.

Este exemplo é o legado que me deixa e que tentarei transmitir aos meus filhos.

Ah!

... e nunca teve nenhum homem para ajudá-la.

Conhecem mais alguém assim?

Eu não, só a Vovocas!", rematou o ator, numa mensagem publicada em setembro de 2019.

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Tudo o que se sabe sobre os últimos momentos da vida de Pedro Lima

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