MP quer apressar acusações contra Bruno de Carvalho

Notícia atualizada

A equipa de procuradores encarregues da investigação à invasão à Academia de Alcochete está a terminar o despacho de acusação do caso. A notificação dos advogados deve seguir ainda esta quinta-feira à noite, 15, segundo a revista 'Sábado'.

O ex-presidente do Sporting, Bruno de Carvalho, e o líder da Juventude Leonina, Nuno Mendes, mais conhecido como Mustafá, ficaram a conhecer as medidas de coação esta quinta-feira, 15, depois de terem sido detidos no passado domingo e terem sido ouvidos no tribunal de instrução do Barreiro. O juiz de instrução decretou que ambos ficariam em liberdade com Termo de Identidade e Residência (TIR) e obrigatoriedade de se apresentarem diariamente às autoridades, com uma caução de 70.000 euros.

O Ministério Público está a ponderar pedir recurso da decisão do juiz de instrução do Tribunal do Barreiro que decidiu manter o ex-presidente dos leões e Mustafá em liberdade, avançou fonte oficial da Procuradoria-Geral da República à agência Lusa, esta quinta-feira.

Um despacho assinado pela procuradora Cândida Vilar, do Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP) de Lisboa, revela que o Ministério Público (MP) fundamentou a detenção e o pedido de prisão preventiva de Bruno de Carvalho, com base sobretudo em 3 testemunhos de alegados membros "arrependidos" da Juve Leo. Outras declarações também foram consideradas relevantes pelo MP, por exemplo, aquilo que foi dito pelo antigo responsável do Sporting que fazia a ligação às claques, Bruno Jacinto, revelou a SÁBADO na edição desta semana.