"Ela menosprezou o filho!" Irmã de Maria Lisboa revela toda a verdade

Maria Lisboa foi condenada a uma "pena de três anos e cinco meses de prisão suspensa na sua execução por igual período de tempo", pela prática de um crime de furto qualificado à ex-agente. Cristina Paiva acusa ainda a artista de ter vandalizado a sua casa e matado os seus gatos. Na sequência de toda esta polémica, a irmã de Maria Lisboa foi ao programa 'Manhãs CM' da CMTV para repor o bom nome da família.

Eva Mendes disse acreditar que a irmã fosse capaz de fazer tudo aquilo de que foi acusada pela ex-agente no programa 'Júlia', na SIC. Quis também esta familiar de Maria Lisboa dizer que a família "não é miserável" e que são pessoas "lutadoras" e muito "trabalhadoras". Realçou que não são aquilo que a artista diz que são e que está nas páginas do livro que escreveu após a morte do filho.

E por falar no filho. Pedro Cardoso, de 30 anos, morreu colhido por um comboio, no apeadeiro de Francelos, em Vila Nova de Gaia, quando ia para uma entrevista de emprego. A tia materna, Eva Mendes, assumiu diante das câmaras e em direto que a irmã, Maria Lisboa, nunca aceitou o filho por este ser homossexual. "Ela menosprezou o filho", garantiu.

Revelou também que a relação entre mãe e filho era distante, já que não foi a cantora que criou João, mas sim uma ama. "A minha irmã, como era fadista, trabalhava de noite, precisava de dormir de dia, o meu sobrinho foi criado com uma ama, no Porto", contou esta familiar da artista a quem, alegadamente, o sobrinho se queixava da mãe. Sobre a relação de Maria com João acrescentou: "Negligente não vi, mas a forma como ela tratava, a maneira como se exprimia sobre o filho, não era agradável aos nossos olhos."

"Quando foi o funeral do meu sobrinho percebi muita coisa… quando estamos em luto, a passar por tanta dor não falamos para as televisões, para os jornais", lamentou esta irmã da artista a quem acusa de nunca ter falado do filho antes deste morre.

Eva Mendes também fez questão de realçar: “Eu, diretamente com ela, nunca tive problemas, a gente via era as situações, as reações, o mau feitio, a personalidade forte, a maneira como ela lidava com a gente, não era dizer que era mais que nós, mas havia ali aquela coisa. Não digo vergonha, mas ela era a artista e nós éramos as irmãs. Ela tinha assim um bocado a mania, que ainda hoje tem, de olhar de lado um bocadinho para a gente“.