O rei Carlos III anda à procura de um colaborador especial para gerir relatórios de sustentabilidade e oferece um ordenado que, para muitos, pode ser um emprego de sonho: 58 mil euros ano para tratar dos dados da sustentabilidade do planeta, para o rei Carlos arrumar a casa e nunca fazer má figura quando fala de ecologia e destruição do mundo.
Se tivermos em conta que um britânico ganha, em média, por ano 38 mil euros, o monarca não está a pagar mal. O rei Carlos III é conhecido por ser um dirigente consciente dos perigos do carbono e fez da consciência ecológica uma das suas bandeiras, estando a insistir em força no tema três meses após ter tomado posse oficial como rei.
De acordo com a descrição do trabalho no anúncio publicado pelo Palácio de Buckingam, "os deveres incluirão o fornecimento de rastreamento de dados de pegada de carbono, relatórios e trabalho para melhorar a precisão dos dados para todas as emissões. Embora o foco principal da função seja inicialmente analisar as emissões de GEE, isso provavelmente se expandirá para outras iniciativas ambientais, sociais e de governança que o colaborador ajudará a impulsionar", prossegue.
CASA LIMPA, MUNDO LIMPO
O anúncio também revela ainda que "a Casa Real coloca a sustentabilidade ambiental na vanguarda de tudo o que fazemos" e que estão "empenhados em reduzir o nosso impacto no planeta, com ações imediatas focadas em reduzir emissões de carbono e uso de energia alternativas, para alcançar um estado de carbono zero".
