
Subiu para 687 o número de mortos por coronavírus em Portugal, segundo informação avançada pela Direção-Geral da Saúde (DGS) este sábado. De acordo com o boletim epidemiológico divulgado pela Direção-Geral da Saúde (DGS), registaram-se mais 30 vítimas mortais nas últimas 24 horas.
No total estão 19685 pessoas infetadas, mais 663 face a sexta-feira. 5166 aguardam ainda pelos resultados laboratoriais.
Até ao momento há 1253 pessoas internadas, das quais 228 se encontram em unidades de cuidados intensivos. O número de casos recuperados subiu para 610.
Segundo o boletim epidemiológico, a distribuição dos casos faz-se da seguinte forma: a região Norte tem 393 mortos e 11762 casos; a região Centro contabiliza 157 mortes e 2863 casos; já na região de Lisboa e Vale do Tejo são 124 as mortes registadas e 4438 pessoas infetadas; a região do Alentejo continua sem registar mortes e conta com 158 casos; a região sul, do Algarve, contabiliza nove vítimas mortais e 306 casos de Covid-19. O boletim regista ainda quatro óbitos nos Açores e 104 casos positivos de infeção. Já na Madeira não há registo de mortes, e o balanço deste sábado contabiliza 54 casos.
Desde dia 1 de janeiro de 2020 que já foram registados um total de 162711 casos suspeitos.
Tendo em conta o balanço apresentado, a ministra da Saúde deu conta de que "os resultados são números que nos encorajam e que nos responsabilizam". E responsabilizam tanto a nível de comportamento individual como social. O SNS é também uma enorme responsabilidade "sobre o qual temos um novo desafio pela frente", avançou Marta Temido. Desafios que estão longe de estar ultrapassados e os dias de intenso trabalho também o estão.
A ministra da Saúde relembrou que ao longo do desenvolver desta pandemia se registou "uma quebra na procura de vários serviços de saúde" por parte de doentes não infetados. No entanto, Marta Temido garantiu estarem a ser tomados "todos os cuidados" e a ser "implementadas todas as medidas para os doentes não Covid-19 que precisem de utilizar o Serviço Nacional de Saúde". "Não há necessidade de os utentes terem receio", afirmou.