
Um padre que era, alegadamente, próximo de Carlos III, está a ser acusado de abusar de uma mulher, e as alegações estão a abalar a família real britânica.
De acordo com o 'The Mirror', a mulher de 40 anos alega que foi violada pelo antigo padre da casa real – cuja identidade não foi revelada – quando tinha 16 anos e que os abusos duraram um ano e meio.
O sacerdote é acusado de ter manipulado a rapariga, depois de esta ter ficado traumatizada com a morte do pai. "Penso que o que ele fez foi mais do que desprezível. Gostaria de o ver processado e condenado. Não acho que ele deva ficar impune. Gostaria que justiça fosse feita", disse a mulher, citada pela imprensa britânica.
"Na vez seguinte em que o fui ver, ele levantou-me a saia, empurrou-me contra a secretária e violou-me. Perguntou-me se tinha sido uma experiência tão boa como quando eu tinha 13 anos. Sei que parece muito perverso, mas eu via-o como uma figura paternal, mas que me dava afeto dessa forma sexual. Este padrão de abusos desenvolveu-se ao longo de 18 meses", continuou a queixosa.
Até ao momento, o Palácio de Buckingham ainda não comentou este escândalo da Igreja Anglicana, que tem em Carlos III o seu mais alto representante.
Recorde-se que, enquanto chefe da Igreja Anglicana, Carlos III é responsável pela nomeação de clérigos para exercerem as suas funções nas capelas reais e na Abadia de Westminster.
Os padres têm a sua aprovação e alguns são-lhe próximos, porque já trabalhavam nas casas de culto reais que a realeza britânica frequenta.