
Cristiano Ronaldo foi obrigado pela polícia de Las Vegas a apresentar uma amostra de ADN no âmbito da investigação da alegada violação a Kathryn Mayorga, avança o site 'TMZ'.
A professora norte-americana acusa o craque português de a ter violado em junho de 2009 num hotel nos Estados Unidos.
A história foi divulgada no ano passado pela revista de jornalismo de investigação 'Der Spiegel', que analisou documentos publicados no escândalo 'Football Leaks', em 2017.
Em causa está um acordo de confidencialidade assinado por CR7 e Mayorga, no qual o jogador se comprometia a pagar cerca de 300 mil euros para que o caso não chegasse aos tribunais. A 'Der Spiegel' divulgou também uma troca de emails entre os advogados das duas partes, que reforçam as afirmações que Mayorga fez em setembro, numa entrevista em que afirma ter sido violada pelo jogador.
"Fo***-a por trás. Ela mostrou-se disponível. Ela estava deitada de lado, na cama, e eu entrei por trás. Foi bruto. Não mudamos de posição. 5/7 minutos. Ela disse que não queria, mas mostrou-se disponível. Todo o tempo foi bruto. Virei-a para o lado e foi rápido. Talvez tenha ficado com nódoas negras quando a agarrei. [...] Ela repetiu várias vezes não, não faças isto, não sou como as outras. Pedi desculpas depois", terá dito Ronaldo de acordo com as transcrições dos seus advogados, encontradas numa série de documentos que datam o perído de negociações para o acordo de confidencialidade.
Nove anos depois da alegada violação, Ronaldo confirmou ter tido relações sexuais com Mayorga mas negou as acusações argumentado que as lesões físicas na professora foram causadas por outra pessoa. O caso foi reaberto no estado do Nevado, cuja justiça pune com prisão perpétua os casos de violação.
A polícia pretende agora comparar o ADN de Cristiano Ronaldo com o que tem a seu dispor no kit de violação que Mayorga chegou a fazer no hospital, 1 dia depois da suposta violação, sem nunca mencionar às autoridades o nome do agressor.