A queda de um anjo: Miss Venezuela presa por liderar rede de prostituição

O que mais poderá acontecer em torno das Miss Venezuela? Em março passado a organização do certame de beleza daquele país da América Latina anunciou a suspensão do concurso. Uma decisão que resulta das muitas denúncias sobre corrupção e prostituição. 

Recorde-se que a Venezuela é um dos países com mais beldades no topo dos muitos concursos de beleza espalhados pelo mundo. Criou-se, inclusivamente, uma autêntica indústria para "fabricar" mulheres à altura dos certames mais exigentes. Só por aqui se pode perceber a dimensão desta polémica, à qual nem sequer escapou o governo de Nicolás Maduro.

Recorde-se que a Venezuela é um dos países com mais beldades no topo dos muitos concursos de beleza espalhados pelo mundo. Criou-se, inclusivamente, uma autêntica indústria para "fabricar" mulheres à altura dos certames mais exigentes. Só por aqui se pode perceber a dimensão desta polémica, à qual nem sequer escapou o governo de Nicolás Maduro.

Agora, a somar a tudo isto, dá-se o caso da 'Meretriz Guara' como era conhecida Mariana Pares, de 21 anos e antiga 'Miss Venezuela Internacional 2016'. A jovem modelo foi ontem detida na Áustria por envolvimento numa suposta rede de prostituição.

Pares é acusada de incentivar jovens modelos venezuelanas a virem para a Europa onde as esperava um "trabalho tranquilo", com um bom ordenado  e com a promessa rápida de se legalizarem. Contudo,  tratava-se apenas de uma fraude. Chegadas à Europa, as jovens latino-americanas eram obrigadas a prostituírem-se.

Em vez do prometido, as jovens eram mantidas num apartamento, ficavam sem o passaporte e obrigadas a manter relações sexuais com clientes angariados pela organização da rede. Mariana Pares, ficava ainda com 50 por cento do pagamento.

"Cresci como uma mulher disposta a ganhar. Se a vida é cruel não te rendas. Recorda que pelas tuas veias corre sangue de guerreira", escreveu a antiga Miss Venezuela na sua conta de Instagram.