Carlos III acaba com tradição polémica de mais de 200 anos
O rei Carlos III tomou mais uma decisão para acabar com tradição da casa real.
A rainha Camilla mostrou mais uma vez como o rei Carlos III está a quebrar tradições com mais de 200 anos, a tentar modernizar a casa real britânica.
Camilla e Carlos III estiveram esta terça-feira, 24, num banquete real para despedirem-se do imperador Naruhito e da imperatriz Masako, do Japão. A ocasião pedia as mulheres da família real britânica usassem uma pregadeira com um retrato do rei Carlos III. A mulher de Carlos III cumpriu em parte esta tradição, mas com algumas alterações. De acordo com a 'Hello", o rei britânico alterou o material no centro da joia, que desde 1820 era feita de marfim. Agora, a pregadeira é de polimina, uma folha de plástico sintético.
A utilização de marfim seria uma escolha polémica por o comércio deste material resultar na redução das populações de elefantes. Para manter a tradição da casa real, a joia continua a ter 32 diamantes à volta do retrato do rei Carlos III que pesam cerca de 10 quilates.
Para manter a tradição da casa real, a joia continua a ter 32 diamantes à volta do retrato do rei Carlos III que pesam cerca de 10 quilates.
Não é a primeira vez que o rei Carlos III quebra tradições para reduzir custos. Na cerimónia de coroação, no ano passado, o rei avisou aos parlamentares que não queria ver os mantos de coroação semelhantes aos usados por figuras do governo na coroação de Isabel II, há mais de 70 anos.Os membros do parlamento britânico só puderam vestir o habitual traje de pele de arminho, que provavelmente já tinham no armário, ou uma roupa de negócios simples.
Carlos III parece assim querer passar um tom mais moderno. A própria rainha Isabel II parou de usar peles verdadeiras em 2019, substituindo assim o vestuário por peles artificiais, depois de vários apelos da sociedade. A rainha Camilla também decidiu este ano deixar de comprar roupas de pele, anunciou a ONG PETA (People for the Ethical Treatment of Animals)
A rainha Camilla também decidiu este ano deixar de comprar roupas de pele, anunciou a ONG PETA (People for the Ethical Treatment of Animals)