Coroa Britânica envolvida na morte de Caroline Flack, a 'ex' do príncipe Harry
A apresentadora estava a ser acusada de ter agredido o namorado. Agora, agência da apresentadora incrimina a justiça britânica de continuar com o "julgamento espetáculo", mesmo contra a vontade do tenista.
Carolina Flack, que foi encontrada morta aos 40 anos de idade, no seu apartamento em Londres, estava envolvida num processo judicial, por ter agredido o namorado, o tenista Lewis Burton, com um candeeiro.
A audiência que estava marcada para dia 4 de março gera agora alguma controvérsia, uma vez que a apresentadora não aguentou a pressão e decidiu acabar com a própria vida depois de ter recebido a carta para se apresentar em tribunal.
A agência que geria a carreira da celebridade, a 'Money Talent Management', acusa a justiça britânica de prosseguir com um "julgamento" espetáculo, que já não faria qualquer sentido, uma vez que seria contra a vontade da alegada vítima, que namorava com a apresentadora mas da qual estava afastada por imposição do tribunal.
"O Ministério Público Britânico continuou com este julgamento mesmo sabendo quão vulnerável estava Caroline e tendo conhecimento que a alegada vítima não apoiava a acusação e tinha contestado a versão dos factos apresentados pela CPS", escreveu Francis Ridley, da Money Talent Management.
Revoltado, continuou:"A CPS devia refletir sobre a forma como prosseguiu com um julgamento espetáculo que não só não fazia sentido como não era do interesse público. Em última instância, o processo resultou em ansiedade significativa para Caroline", acrescentou Francis Ridley, em declarações reproduzidas pela BBC.
Apesar de nunca ter assumido publicamente o romance, o príncipe Harry teve uma relação com a apresentadora. Por isso, a coroa britânica tem sido associada a esta polémica, que está a tomar enormes dimensões no Reino Unido.