Irmã da rainha Letizia revela faceta desconhecida e deixa muitos surpreendidos com sucesso do seu trabalho

Em Espanha, gerou-se uma grande curiosidade quando, neste mês de setembro, Telma Ortiz, irmã da rainha Letizia, surgiu como oradora na Cimeira da Concordia, evento que anualmente tem lugar em Nova Iorque na semana da Assembleia Geral das Nações Unidas.

Lá, falou do meio ambiente e da importância da Amazónia, ao lado de Victor Salviati, diretor de inovação e desenvolvimento institucional da Fundação Amazónia Sustentável.

Qual é a explicação para Telma Ortiz marcar presença num ato institucional desta importância, depois de já ter estado em Nova Iorque para outros eventos ligados com a Assembleia da ONU em 2022? A resposta é simples. A cunhada do rei Felipe VI é diretora adjunta de relações externas e estratégia da Concordia, a organização não-governamental que é anfitriã da cimeira acima mencionada e que é parceira das Nações Unidas.

O objetivo principal desta organização fundada em 2011 é a de promover parcerias público-privadas entre governos, empresas e outras ONGs, com o intuito de abordar os problemas mais prementes a nível global.

Aos 49 anos, Telma Ortiz conta com um currículo invejável: para lá da pós-graduação em Economia Internacional e do mestrado em Gestão, trabalhou durante mais de uma década em projetos de cariz humanitário para organizações como a Cruz Vermelha espanhola ou as Nações Unidas.

"Liderou múltiplos projetos, gerindo o planeamento financeiro e navegando operações em situações de crises em África, Europa, Ásia, Médio Oriente e América do Sul", pode ler-se no perfil no site da Concordia, que menciona ainda a sua "mentalidade criativa e inovadora", tal como o seu poliglotismo, falando seis idiomas de forma fluente, desde espanhol e catalão a português ou italiano.