Aos 86 anos a rainha Sofia de Espanha considera que chegou a sua hora de abrandar. Não era algo que desejasse, pois gosta de ser rainha - ainda que emérita - e ter uma agenda oficial para cumprir. Mas os últimos anos não têm sido fáceis para a mulher de Juan Carlos.
Sofreu com o escândalo que se abateu sobre a Zarzuela quando o seu marido foi incriminado e obrigado a exilar-se nos Emirados Árabes Unidos; ter Letizia como nora também não tem sido fácil para a emérita, pois além de lhe vedar um contacto mais frequente com as netas, Leonor e Sofia, também não faz de Felipe um homem feliz. Além disso, a vergonha de ver o nome de Letizia num suposto caso de infidelidade também deixou Sofia muito abatida… pelo sofrimento que isso provocou no filho.
Para agravar ainda mais o seu estado anímico, Sofia passou ainda pela morte do seu irmão, o rei Constantino da Grécia, e enfrenta o agravamento da doença da sua irmã, a princesa Irene, que sofre de Alzheimer. Por fim, a sua própria condição física começa a dar sinais de cansaço.
Assim, a rainha Sofia viu-se a pedir um favor ao filho: que este pondere a hipótese de ela se retirar logo que a princesa Leonor termine a sua formação militar o que acontecerá já em julho. A mãe de Felipe VI pretende deixar as suas obrigações para poder instalar-se de forma definitiva no Palácio de Marivent, em Palma de Maiorca. Consigo levará a irmã para que ambas possam ter uma reforma mais tranquila longe de Madrid e do Palácio da Zarzuela.
