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Bem disposta, mas a coxear, devido a um problema que teve numa anca em 2023- que inclusive foi inserido no seu último filme, 'What Happens Later'- a atriz e realizadora mostrou-se muito feliz com a presença no festival em Lisboa mas lamentou a sua falta de tempo para poder explorar Portugal. "É a minha primeira vez em Lisboa. Cheguei ao mesmo tempo que tempestade ontem à noite. Mas não vou ficar muito tempo. Porém na viagem, entre o hotel e o festival estava a ver a cidade e fiquei curiosa" revelou explicando que ia sair na noite de quinta e durante o dia de sexta feira antes de partir... e para o qual já tinha planos. "Queria muito ir à Nazaré porque gosto muito da série das ondas gigantes (que dá na televisão sob o nome '100 Foot Waves'). Nem queria acreditar que ondas assim existiam e queria ir vê-las", dizia animada.
Numa conversa muito curta, uma das maiores estrelas de comédias românticas do cinema revelou estar a achar piada que as novas gerações estejam agora a começar a descobri-las. A filha dela, Daisy de 21 anos, por exemplo só agora começou a espreitá-las. "E acho que ela não viu muitos dos meus filmes...mas adora comédia românticas. Ela gosta que no mundo de repente fica tudo bem. E é isso que estes filmes transmitem. Que vai ficar tudo bem, que as pessoas se vão apaixonar. Acho que são sentimentos muito reconfortantes e é por isso é que as pessoas os continuam ver tantos anos depois", dizia com orgulho. "Muitas pessoas dizem-me que continuam a ver os meus filmes especialmente quando estão doentes".
Garantido estar "orgulhosa desses trabalhos" apesar de terem sido "apenas oito comédias românticas" numa longa carreira, Meg Ryan explicou que são estas que estão "gravadas na cabeça das pessoas e eu estou muito orgulhosa delas". E ela agradece. "Porque é o momento de celebrar a arte. A arte e não a guerra! Para dar voz à empatia", alertou
E apesar de já ter mais de 60 anos, nem sempre com sucessos de carreira, em especial nas últimas décadas, Meg Ryan diz que não é mulher de desistir e que reinventar-se é a melhor arma contra a paralisia. "Nunca somos velhos para nos reinventar. É preciso imaginação e muita fé... mas é possível", explicava. "Claro que fica mais difícil à medida que vamos ficando mais velhos... mas aborrecer-me ia se não o fizesse com regularidade", garantia.
Uma das grandes mudanças para a atriz prendeu-se com o nascimentos dos seus filhos Jack e Daisy, mas Meg Ryan assegurou que não é só isso que transforma uma pessoa. "Eles foram grandes reinvenções minhas, mas eu faço-o também no dia a dia. Gosto de renovar casas e isso também é uma reinvenção. Aos 63 ter aulas de design...não já limites quando queremos"
 
                                        
                                     
                                        
                                     
                                        
                                     
                                        
                                     
                                        
                                    