Afinal no que ficamos? Cristina Ferreira associa-se a marca envolvida em polémica com direitos das mulheres
Cristina Ferreira é um dos nomes mais fortes entre os influenciadores portugueses e agora anuncia nova ligação com "negócio" de milhares envolto em críticas sobre a liberdade das mulheres.
Cristina Ferreira revelou esta quarta-feira, 5, em alguns vídeos no Instagram que fez um acordo com uma nova marca, a Prozis, que há 9 meses esteve envolvida numa forte polémica depois de o seu fundador, Miguel Milhão, ter celebrado a perda dos direitos de escolha das mulheres nos EUA.
"O meu sonho sempre foi este: receber as caixas da Prozis", brindou Cristina no primeiro de três vídeos em que anuncia o seu novo negócio.
O nome de Cristina Ferreira é um dos mais fortes a juntar-se agora à marca por causa dos 1,5 milhão de seguidores da apresentadora, só no Instagram.
A Prozis, contudo, e o seu fundador, Miguel Milhão, estão desde o ano passado a tentar apagar o fogo da polémica. Recorde-se que o empresário português, a viver em Miami, primeiro celebrou a reversão do caso Roe vs. Wade pelo Supremo Tribunal norte-americano, retirando assim o direito de as mulheres decidirem se querem ser mães.
Mais tarde, Miguel Milhão classificou como "filhos da p**a", "canzoada" e "pulhecos de merda" quem criticou as sua declaração no Twitter.
Não demorou para o empresário revelar outras declarações fortes sobre a liberdade das mulheres: "Se eu tivesse uma filha que tivesse sido violada, tentava falar com ela e eu cuidava da criança sem problema nenhum. Não consigo sacrificar um inocente pelos crimes de um criminoso."
E no calor da polémica, depois de influenciadores cortarem a colaboração com a marca, Miguel comentou que "a Prozis não precisa de Portugal".
Dias depois, Miguel Milhão recuou e disse numa carta publicada no Jornal de Negócios que o seu objetivo era "fazer publicidade à Prozis", mas "ninguém sabia do plano".