Com a mãe detida em Tires, David Motta atira: "Os presos são cidadãos de segunda que mereciam, todos, a forca"
Faltam-lhe cumprir 10 anos dos 23 a que foi condenada por ter encomendado a morte do marido, o empresário Paulo Pereira da Cruz. Agora, o filho mais velho da detida deixa um alerta.
Maria das Dores, a antiga socialite que está a cumprir uma pena de 23 anos por ter mandado assassinar o marido, o empresário Paulo Pereira da Cruz – pai de Duarte, o seu filho mais novo – que se queria divorciar dela. Mas é David Motta, o êxcentrico filho mais velho de Maria das Dores, que vem agora lançar um grito de alerta, por ter a mãe detida no estabelecimento prisional de Tires. Na sua conta de Instagram, David alerta: "Na cadeia de Tires há 150 reclusas infetadas com Covid-19. Para os justiceiros e populistas da nossa praça, que acreditam que nunca poderão passar por uma prisão, nem qualquer dos seus familiares e amigos, isso é um mal menor".
Mas é David Motta, o êxcentrico filho mais velho de Maria das Dores, que vem agora lançar um grito de alerta, por ter a mãe detida no estabelecimento prisional de Tires.
Na sua conta de Instagram, David alerta: "Na cadeia de Tires há 150 reclusas infetadas com Covid-19. Para os justiceiros e populistas da nossa praça, que acreditam que nunca poderão passar por uma prisão, nem qualquer dos seus familiares e amigos, isso é um mal menor".
E continua a acusar: "Para eles, os presos são cidadãos de segunda que mereciam, todos, a forca mas, ao invés, passam os dias em hotéis de cinco estrelas com "cama, mesa e roupa lavada". São os críticos que se consideram numa fila à espera de serem canonizados e cientes de que são gente pura, sem pecado, sem falhas e exemplares". Preocupado com a situação do EP de Tires, continua: "Mais de cento e cinquenta reclusas infetadas, juntamente com guardas e, provavelmente, funcionários, informa a comunicação social. Uma vez mais esquecendo o mais grave: E as crianças? (em Tires há duas dezenas de mulheres com os filhos crianças que não têm a quem deixar.)".
Preocupado com a situação do EP de Tires, continua: "Mais de cento e cinquenta reclusas infetadas, juntamente com guardas e, provavelmente, funcionários, informa a comunicação social. Uma vez mais esquecendo o mais grave: E as crianças? (em Tires há duas dezenas de mulheres com os filhos crianças que não têm a quem deixar.)".
"A APAR tem avisado, desde Março, que as cadeias são um barril de pólvora e que um simples infetado poderia provocar o caos em toda a prisão. A cadeia feminina de Tires é o pior dos exemplos", finaliza David Motta.