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Crime

Contra a vontade da família, corpo de Susana Gravato não pôde ser cremado. Entenda porquê

O Ministério Público não permitiu que o corpo da vereadora de Vagos fosse cremada. O funeral decorreu este sábado.
Por Joana Guterres | 26 de outubro de 2025 às 18:28
Susana Gravato não pôde ser cremada devido a objeções familiares Flash
Susana Gravato Flash
Susana Gravato Flash
Susana Gravato, vereadora em Vagos, vítima de homicídio pelo filho de 14 anos Flash
Jovem planeava fuga quando foi confrontado pela mãe, vereadora Flash
Vereadora da Câmara de Vagos encontrada morta; filho de 14 anos é suspeito Flash
Vereadora de Vagos encontrada morta em casa; filho é o principal suspeito Flash

Decorreu este sábado de manhã, na Gafanha da Boa Hora, em Vagos, o funeral da vereadora Susana Gravato, que foi morta a tiro pelo próprio filho, de 14 anos.

Uma verdadeira multidão fez questão de marcar presença na despedida da advogada e muitas pessoas tiveram mesmo de ficar do lado de fora da igreja durante a missa, que foi presidida pelo padre Fernando Lacerda Ferros.

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De seguida, o corpo foi a enterrar no cemitério local. De acordo com o 'Jornal de Notícias', a família de Susana Gravato queria cremar o corpo, mas o Departamento de Investigação e Ação Penal do Ministério Público de Aveiro - que tutela as investigações criminais da Polícia Judiciária de Aveiro - não autorizou a cremação, por admitir que brevemente possa ter de ser exumado para eventual realização de novas perícias médico-legais.

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Recorde-se que, inicialmente, tinha sido reportado que o filho de Susana Gravato tinha simulado um assalto depois do crime, revirando a casa 'do avesso'. Agora, de acordo com o jornal 'O Ponto', sabe-se que, afinal, os sinais de desarrumação deveram-se ao facto do adolescente ter planeado fugir de casa e ter andado à procura de dinheiro e outros artigos para levar consigo.

O mesmo jornal revela que o rapaz terá matado a mãe por ter sido surpreendido por ela em plena fuga, disparando dois tiros, e ainda um terceiro contra o seu próprio telemóvel, para o inutilizar, atirando-o depois para a piscina de um vizinho.

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Em seguida, o jovem dirigiu-se ao cemitério da Gafanha da Boa Hora, onde terá escondido a arma do crime na campa dos avós paternos, com a ajuda de um amigo. Mais tarde, acabou por confessar tudo à PJ, revelando ainda onde tinha escondido a pistola.

Os inspetores confirmaram a existência de “fortes indícios da prática de um crime de homicídio qualificado”. Contudo, devido à sua idade, o rapaz só poderá ser internado numa instituição – onde já está, no Porto – e nunca por mais de três anos.

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