David Motta, filho da socialite que mandou matar o marido, defende Castelo Branco "com unhas e dentes": "Assisto ao sofrimento diário"

David Motta, conhecido do público por ser o filho de Maria das Dores, a socialite que cumpriu pena de prisão por ter mandado matar o marido, publicou um longo texto nas redes sociais a defender José Castelo Branco do escrutínio de que tem sido alvo.

Motta descreve o texto como "um alerta, um desabafo e um grito de revolta".

"Conheci a Betty e o Zé há 23 anos, cresci a olhar para os dois, cada um à sua maneira, como referências e pilares de muito daquilo que me define como homem adulto e ser humano", começou por escrever, revelando que chegou a viver com o casal e que conhece melhor a sua intimidade que os seus filhos, Roger e Guilherme.

"Sempre que precisei, abriram-me as portas das suas casas... Com eles vivi e com toda a intimidade do livro aberto que é a vida dos dois, aliás dos três, vi, ouvi e assisti a tudo o que se passa entre as quatro paredes de quem as partilha. Sem sombra de dúvida que saberei mais do que qualquer uma das pessoas que tenho ouvido no último mês numa cadência cruel e frenética. Atrevo-me até a dizer que conheço a intimidade e dinâmica de ambos melhor do que qualquer um dos dois filhos", afirmou.

David Motta alertou então para o sofrimento em que o amigo se encontra depois da denúncia de violência doméstica, feita pela própria Betty Grafstein.

"Assisto e sinto de perto o sofrimento diário e de profundis de duas das pessoas que mais amo e respeito, dois cidadãos que estão a ser indevidamente privados de ter o devido tempo, espaço, respeito e dignidade para tratar dos seus assuntos pessoais, uma união de três décadas (...) Nem o Zé nem a Betty são personagens de ficção, mas estão a ser tratados e crucificados como se não tivessem direitos absolutamente nenhuns, apesar do seu estatuto de figuras públicas", rematou.