Demorou, mas não calou! Manuel Luís Goucha responde aos críticos: "Não me deixo infetar pelo ódio e pela mesquinhez"
O apresentador da TVI não se mostrou disponível para levar desaforo para casa e resolveu reagir aos julgamentos de que tem sido alvo por parte dos que "vivem na sombra".
Bastou que o apresentador da TVI partilhasse nas redes sociais a adoção de dois gatos da raça sphynx para que despoletar uma onda de críticas. Primeiro calou, mas Manuel Luís Goucha acabou por não resistir à tentação de dar uma resposta adequada aos seus críticos.
"Hoje, experimentei a alegria quando conversei com a Sónia Tavares, mas já antes a havia experimentado ao acordar, por me saber vivo, ao ver que o céu estava límpido com um azul como o dos olhos do Tristão e da Isolda, recém-chegados à família de quatro patas (de oferecidos e adotados) que me ocupa o coração, não totalmente, é certo, que há sempre lugar para quem valha a pena", começou por escrever o conhecido comunicador da estação de Queluz de Baixo.
Manuel Luís Goucha prosseguiu: "Sou dos que experimenta a alegria nas 'pequenas' coisas: um livro onde busco uma trama que me envolva, uma vida que me inspire ou quando descubro uma palavra nova, para mim tão ou mais importante do que a descoberta de uma estrela. Experimento a alegria num abraço, no aconchego de um agasalho quando é o frio cinzento que veste a serra. Experimento a alegria nas graças do Rui [Oliveira, o marido], mesmo quando não são inocentes. Experimento a alegria quando, diariamente, escuto o(s) outro(s) em histórias exemplo de sucesso ou superação. Todos os dias, quando saio de casa, não é para trabalhar, é para viver. Esta a vida quis e quero para mim".
É então que dá a resposta a quem o tem criticado: "Por isso, não me deixo infetar pelo ódio, pela mesquinhez, pelo julgamento leviano, independentemente de todas as falhas e fragilidades que tenho e procuro castigar. A idade vai dando esse discernimento e serenidade para sabermos separar o essencial do supérfluo. O que acrescenta do que diminui", avançou o anfitrião do programa 'Goucha'.
Acrescenta Manuel Luís Goucha: "A que propósito vem tudo isto? - perguntar-me-á. A propósito dos falsos moralismos, da rapidez com que se fala de tudo e de todos sem nada se saber. Esses que se acham paladinos de todas as causas nada sabem de mim além do que, diariamente, lhes dou na minha função. E podem crer que é muito, porque me dou apenas na alegria. Por alguma razão, não falo mais da Inácia nem da Faneca, tenho que as perdas são coisa íntima não partilhável. Agora, os dias são do Tristão e da Isolda, irresistíveis 'gatos virados do avesso', numa feliz observação de um seguidor que até nem aprecia a raça".
E conclui: "Que me desculpem os muitos milhares que me seguem com generosidade, até nas críticas, mas este texto é para os outros, os que vivem na sombra, hoje sem hipótese de bolsarem a raiva que os corrói para que não me tentem estragar a alegria que experimento ao chegar a casa. Experimentem a alegria!", aconselhou ainda o apresentador da TVI.