Diana Chaves fala da revolta de ter perdido a mãe aos 11 anos: "Eu rezava e a minha mãe não ficava boa"
A apresentadora Diana Chaves fala de tragédia na infância, com a perda da mãe, e como ela, as duas irmãs e o pai viveram esse período muito duro.
Diana Chaves falou sobre a dor de perder a mãe, quando ela tinha 11 anos, vítima de cancro.
"A minha mãe morreu muito cedo, ali a terminar os anos 1980. Mas ela fazia parte da seção de natação do Algés, que era onde nós nadavamos", recordou no podcast 'Geração 80' do 'Expresso'.
Com duas irmãs mais velhas, Diana Chaves sublinhou que foram "muito felizes". "Não tenho termo de comparação. Não sei o que é viver a adolescência, idade adulta, com mãe, porque não aconteceu. A minha mãe morreu quando eu tinha 11 anos. Mas nós sempre fomos muito unidas e continuamos a ser hoje em dia. Sem dúvida, a relação de irmãos, quando se passa por uma fatalidade destas, muda um bocadinho, no sentido de ser mais forte ainda, porque a partir daquele momento tivemos de nos proteger umas as outras".
Diana e as irmãs tiveram forte apoio do pai, das avós e das tias, que garantiram "amor e cuidado", após a perda da mãe.
"A esta distância consigo perceber o esforço incrível que o meu pai fez. Naquela altura eu via só um pai muito dedicado, trabalhador, não via o meu pai cansado", contou.
Com a igreja, Diana Chaves teve mais problemas. "Lembro-me que os adultos me diziam 'reza, reza', porque a minha mãe morreu com cancro, houve aquele período de doença. Eu fiquei zangada porque as pessoas me diziam: 'reza, pede para que a mãe fique boa'. E eu rezava, pedia muito, e depois quando não fizeram aquilo que eu pedia". Agora a sua relação com a fé está "apaziguada", disse.