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Diogo Infante revela ter sido alvo de bullying na infância: "Gozavam comigo por ter voz aguda e trejeitos mais femininos"

Diogo Infante assume momentos duros durante a infância, que viveu sem pai. E conta como deu a volta.
05 de julho de 2023 às 14:00
Diogo Infante Foto: Instagram
Diogo Infante Foto: Instagram
Diogo Infante e rui calapez Foto: Instagram
Diogo Infante Foto: Instagram
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Diogo Infante Foto: Instagram
Diogo Infante Foto: Instagram
Diogo Infante Foto: Instagram
Diogo Infante Foto: Instagram
Diogo Infante Foto: Instagram
Diogo Infante Foto: Instagram

Diogo Infante afirma que sofreu bullying na infância, devido aos seus traços mais tradicionalmente associados ao sexo feminino, desenvolvidos por ter sido criado pela mãe e pela avó, sem o seu pai, Jonathan, que só conheceria aos 34 anos e com quem ainda tem uma relação de amizade.

"Era um puto muito sensível, muito calado, porque me sentia sempre muito julgado. Não me sentia parte de um grupo. Desejava ardentemente ser integrado e que me abraçasse, mas não me integrava", começou por dizer, em entrevista à ‘Nova Gente’.

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"Cresci num ambiente muito feminino e talvez assim se explique que eu fosse um miúdo um bocadinho feminino na forma como falava e me comportava. Sofri um bocadinho de bullying. Na altura, eu não percebia porquê. Gozavam comigo, porque eu tinha a voz um bocadinho aguda ou tinha alguns trejeitos mais femininos", continuou o ator de 56 anos, que é casado com Rui Calapez desde 2013.

No entanto, houve um momento em que tentou contornar a situação: "Quando fiz 12 anos, tomei a decisão consciente de me reeducar. Sempre fui muito fisco e atlético, e então decidi investir no desporto e passei a dar-me com rapazes. Portanto, foi através do desporto que me consegui afirmar junto dos rapazes", explicou o artista, que recentemente protagonizou a novela 'Quero é Viver', da TVI.

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Foi, aliás, assim que ganhou o gosto pela arte da interpretação, através do camaleonismo a que recorria na vida pessoal: "Comecei a desenvolver personagens, a mudar consoante as companhias. Eu não era apenas alguém a tentar corresponder às expectativas que tinham de mim. Era eu a tentar sobreviver na sociedade".

Por fim, explicou que até acabou por retirar dividendos destas circunstâncias menos positivas: "Não percebia por que razão me gozavam por algo que eu não controlava. Mas acabou por ser positivo, para eu desenvolver ferramentas de desenvolvimento pessoal que me permitiram ganhar o respeito dos outros. A alternativa era vitimizar-me e pensar ‘ah, coitadinho de mim’. Nunca fiz isso. Sou muito pouco permeável à injustiça e à autoridade exercida de forma coerciva e agressiva".

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