Dono da Prozis envolvido em polémica por ser contra o aborto reage: "Não preciso de Portugal e não preciso da Prozis. Tenho recursos ilimitados"
Miguel Milhão é o dono da Prozis e está no centro do furacão depois de fazer a festa por o aborto ter sido proíbido nos Estados Unidos. O empresário reagiu e foi duro: "Preferia comer terra do que mudar de ideias".
Envolvido em grande polémica, depois de ter assumido que estava contente por nos Estados Unidos ter proibido o aborto, Miguel Milhão, o dono da Prozis, empresa que vive da imagem de muitos famosos, como Rui Unas, Jessica Athayde, Carolina Patrocínio e muitos outros, reagiu.
E foi uma reação que ainda deitou mais gasolina na polémica: "Não preciso de Portugal e não preciso da Prozis. Tenho recursos ilimitados. Não me faz espécie", atirou, no podcat interno da empresa mas que foi revelado nas redes sociais. "A Prozis não precisa de Portugal, é uma empresa internacional. A Prozis será talvez a marca portuguesa mais conhecida fora de Portugal".
Miguel Milhão também disse: "Sou incancelável, incancelável, impossível de me cancelar a mim. Estas pessoas não, o que elas fazem, a forma de como alimentam as suas família é vender a sua imagem", diz, falando dos famosos que estão a ser arrastados para esta polémica por fazerem publicidade à Prozis.
"Se perdemos dinheiro ou sofrermos por causa disso, é uma fatura que tem de se pagar. Mas nós não vamos ser manipulados nem empurrados por esta mob", diz.
Malhão: "A vida começa na união de um espermatozóide e de um óvulo", disse, "a natureza é um sistema e não tem lógica em nenhum sistema haver a destruição da espécie".
Tudo começou com estas palavras, que escreveu nas redes sociais: "Parece que os bebés que ainda não nasceram têm os seus direitos de volta nos EUA. A natureza está a recuperar". "Não consigo ultrapassar a ideia de que [o aborto] é roubar todas as experiências futuras a uma criatura que é um ser humano", defende Milhão. "Preferia comer terra do que mudar de ideias".
"Não consigo ultrapassar a ideia de que [o aborto] é roubar todas as experiências futuras a uma criatura que é um ser humano", defende Milhão. "Preferia comer terra do que mudar de ideias".