Durou 12 anos mas acabou. Bruno Nogueira encerra capitulo mas promete arranjar maneira de voltar a chatear as pessoas
Bruno Nogueira diz adeus a projeto de humor que durou 12 anos e que ficar marcado por polémicas, liberdade, chatices e muitas gargalhadas.
Ao fim de 12 anos, chegou ao fim. Bruno Nogueira dá conta que acabou o projeto de humor 'Tubo de Ensaio', emitido diariamente na TSF.
O humorista dá conta que ao longo destes anos, teve vários problemas por causa desta rubrica e que chegou a ir a tribunal por causa das piadas que ele e João Quadros, o outro co-autor, escreveram.
"Foi uma decisão difícil, mas ponderada: o 'Tubo de ensaio', ao fim de 12 anos, chega ao fim. Recordo-me de quando o Tubo de Ensaio foi para o ar, a telefonista desabafar comigo que já não aguentava as chamadas de ouvintes a queixarem-se e a insultarem-na como se ela fosse a autora da crónica. O caminho foi-se fazendo aos poucos, e houve muitas coisas que o Quadros e eu conseguimos dizer, que fizeram a diferença para nós, por termos dito o que custaria mais ter ficado calado. Contra muitos, seguimos firmes o nosso caminho", escreveu Bruno Nogueira nas redes sociais, confirmado o que João Quadros já tinha avançado na sua conta de Twitter. "Fizemos inimigos, falámos por muita gente, contra muita gente, mas sempre livres e com plena noção do preço de cada palavra. Fomos a tribunal, criámos inimigos maiores que nós, tivemos opiniões em sentido contrário do país. Recebi chamadas de pessoas a aconselharem um pedido de desculpas, pedidos para falar sobre determinados temas. Errámos muitas vezes, ferimos sem querer e por querer, e pagámos essas facturas. Quando se faz uma crónica diária durante tanto tempo, há fogo amigo e balas perdidas. Os ouvintes que gostavam numa semana, na semana seguinte odiavam porque a nossa opinião divergia. Chateavam-se connosco. Mas tudo isso fez com que o Tubo de Ensaio tivesse a sua identidade própria, que nasce também desses defeitos de fabrico", assegura o humorista.
"Fizemos inimigos, falámos por muita gente, contra muita gente, mas sempre livres e com plena noção do preço de cada palavra. Fomos a tribunal, criámos inimigos maiores que nós, tivemos opiniões em sentido contrário do país. Recebi chamadas de pessoas a aconselharem um pedido de desculpas, pedidos para falar sobre determinados temas. Errámos muitas vezes, ferimos sem querer e por querer, e pagámos essas facturas. Quando se faz uma crónica diária durante tanto tempo, há fogo amigo e balas perdidas. Os ouvintes que gostavam numa semana, na semana seguinte odiavam porque a nossa opinião divergia. Chateavam-se connosco. Mas tudo isso fez com que o Tubo de Ensaio tivesse a sua identidade própria, que nasce também desses defeitos de fabrico", assegura o humorista.