Famosos revoltados com denúncia de racismo pedem ajuda a Cristina Ferreira e Filomena Cautela
Carolina Deslandes deixa o apelo para que as apresentadoras não se calem. Dino d'Santiago solicita apoio das televisões. Entenda a polémica.
Carolina Deslandes, Dino D'Santiago e Sharam Diniz são alguns dos nomes que se revoltaram publicamente após uma mulher denunciar que foi vítima de racismo no local de trabalho.
A jovem Maysa Cabral falou sobre o caso nas suas redes sociais, depois de já ter recorrido à Justiça para denunciar o ocorrido. Como antiga funcionária da empresa de segurança que atua no aeroporto de Lisboa, a ICTS, Maysa estava a ter uma formação sobre os animais que podem entrar nos aviões quando uma colega supostamente comparou os familiares da jovem a macacos.
"Vergonhoso. Revoltante. Já nem falo de vergonha, porque vergonha não chega. É só revolta. Vontade de entrar por ali adentro e procurar os responsáveis. Não se calem e peguem nesta história por favor, SIC, TVI, RTP, Filomena Cautela, Cristina Ferreira. Isto tem de ser uma luta de todos", apelou Carolina Deslandes.
Também Dino d'Santiago pediu ajuda aos canais de televisão. "RTP, SIC, TVI, que o silêncio não seja o grito que se escuta no Aeroporto de Lisboa".
Sharam Diniz agradeceu à jovem "pela coragem e pela mensagem pública".
Em resposta ao 'Polígrafo' da SIC, a empresa ICTS negou as acusações da antiga funcionária, de que teria sido demitida por denunciar um caso de racismo de uma funcionária mais antiga da casa. O advogado da empresa defendeu que se tratava de um "período experimental" de trabalho.
"Atendendo à complexidade da operação de segurança aeroportuária, é imprescindível perceber se os trabalhadores conseguem, de forma objetiva, concretizar a atividade que lhes é incumbida, com o objetivo de os inserir na operação de segurança aeroportuária. Face ao exposto, ocorreram várias cessações de contratos de trabalho no âmbito do período experimental (incluindo a trabalhadora) e que não têm qualquer relação com a referida denúncia", assegura.
A funcionária visada na denúncia está suspensa preventivamente, garantiu a ICTS.