Fernanda Serrano quebra o silêncio sobre reaproximação com Pedro Miguel Ramos e faz revelações sobre o divórcio

Fernanda Serrano comemora o seu 50.º aniversário na próxima quarta-feira, dia 15 de novembro, e tem aproveitado para fazer refletir sobre o seu passado, nomeadamente através da autobiografia, ‘Não Há Vidas Perfeitas’, que será lançada exatamente no dia em que celebra cinco décadas de vida.

A atriz, que pode ser vista atualmente nos novos ‘Morangos com Açúcar’ da TVI, levantou também o véu sobre a sua recente reaproximação ao ex-marido Pedro Miguel Ramos: "Se alcancei, final e felizmente, uma boa relação com o Pedro, pai dos meus filhos e com quem estive casada 15 anos, só tenho a agradecer, pois é muitíssimo saudável para todos nós, sobretudo para os filhos. (…) Somos duas pessoas que construíram uma família muito bonita e que agora resgataram a cordialidade que os ex-casais com filhos devem todos lutar por ter", afirmou à ‘Caras’.

É também precisamente na sua autobiografia que Fernanda Serrano relatou dois dos momentos mais marcantes da sua vida, ambos com o antigo repórter: o casamento com Pedro Miguel Ramos e o divórcio, que aconteceu 15 anos, e quatro filhos, depois.

"Aos 30 [anos] encontrei uma pessoa que já conhecia e com quem até trabalhara algumas vezes. Encontrámo-nos por acaso, num festival de música. Eu estava com os meus amigos e ele estava com os dele. Convidou-me para jantar, para sair, e começámos a namorar. Um ano depois decidi casar. Pareceu-me que com aquela pessoa poderia vir a construir uma família, e, aparentemente, ele pensava da mesma forma que eu", descreve, num excerto citado pela mesma publicação.

Sobre a separação, a intérprete escreveu: "Aos 40 anos, decidi que tinha chegado a altura de perceber o que é que queria do meu casamento dali para a frente. Isto é, se queria continuar a investir tendo já percebido qual era a realidade da minha relação. Só eu conseguiria tomar aquela decisão e tomei-a. Foi aos 40 anos que tive a primeira conversa sobre divórcio com o meu ex-marido. (…) Demorei cinco anos a conseguir aplicar essa resolução. Não queria fazer as coisas de repente e de forma precipitada."

"O dia em que assinámos o divórcio foi horrível. Horrível. (…) Penso que nunca na minha vida me senti tão fragilizada à frente dos meus filhos como naquele dia. Acho que eles nunca me viram tão triste", completou.