_

- Lei Transparencia - Ficha técnica - Estatuto editorial - Código de Conduta - Contactos - Publicidade
Notícia
Nacional

Marta Melro dá grito de revolta: "Somos as p**** que mostram o corpo porque precisam de trabalho"

A atriz dá voz à frustração de uma classe que passa sérias dificuldades, acentuadas pela pandemia, num texto duro.
03 de março de 2021 às 22:22
Marta Melro Flash
Marta Melro Flash
Marta Melro Flash
Marta Melro Flash
Marta Melro Flash
Marta Melro Flash
Marta Melro Flash
Marta Melro Flash
Marta Melro Flash
Marta Melro Flash
Marta Melro Flash
Marta Melro Flash
Marta Melro Flash
Marta Melro Flash
Marta Melro Flash
Marta Melro Flash
Marta Melro Flash
Marta Melro Flash
Marta Melro Flash
Marta Melro Flash
Marta Melro Flash
Marta Melro Flash
Marta Melro Flash
Marta Melro Flash
Marta Melro Flash
Marta Melro Flash
Marta Melro Flash
Marta Melro Flash
Marta Melro Flash

Agastada como a classe artística é tratada em Portugal, a atriz Marta Melro, 35 anos de idade deixou um grito de revolta. É mais uma chamada de atenção para uma classe que está a passar por sérias dificuldades, acentuadas pela pandemia.

"É válido para qualquer contexto mas não posso deixar de sentir que, mais do que nunca, este é o sentimento geral perante os artistas", começou por escrever a atriz num longo texto partilhado nas redes sociais.

pub

"Somos vistos como fúteis (muitas vezes fruto das não notícias que tantas vezes saem e que alimentam este sentimento de ódio), como preguiçosos, como fracos, como dispensáveis, como inúteis. Atiram pedras e julgam que nada fizemos para chegar onde chegamos, que temos cunhas ou então que nos pusemos ao comprido", lamentou.

E, no caso das mulheres, as críticas e o preconceito agravam-se, acusadas muitas vezes de usar o corpo para conquistarem notoriedade ou apenas trabalho.

pub

 

"Se fores mulher e artista então ainda há mais ódio para destilar. Somos as p**** que mostram o corpo porque precisam de trabalho (porque está fora de questão alguém pensar que pura e simplesmente somos livres e confiantes para o fazer sem segundas intenções). Somos as porcas que deviam lavar escadas. Somos as músicas, os filmes, a dança, a fotografia, a poesia, as telas que deviam desaparecer para ir cavar a terra", criticou de forma dura.

pub

"Devíamos desaparecer, somos dispensáveis para a sociedade. Assim o diz uma sociedade cada vez mais tacanha e enraivecida, assim diz o governo que nada faz para dignificar a classe", concluiu Marta Melro.

pub

Vai gostar de

você vai gostar de...
pub
pub
pub
pub

C-Studio

pub