Nuno Markl está de luto: "Dei por mim a ter conversas com ele que ficaram por ter com o meu próprio pai"
O humorista lamenta a morte do sogro, o pai de Ana Galvão, com quem tem um filho, Pedro, de 12 anos.
O humorista Nuno Markl lamenta a morte do sogro, o pai de Ana Galvão, com quem tem um filho, Pedro, de 12 anos.
O autor de 'O Homem Que Mordeu o Cão' deixou uma sentida mensagem homenagem a Johnny Galvão, com quem diz ter tido conversas que não teve com o seu próprio pai.
"Diz-se que separações acontecem, mas que os sogros são para a vida. Percebi que tinha um Johnny Galvão para a vida muito cedo, quando, em 2010, aquando da morte do meu pai, ele me disse que podia contar com ele para colmatar o vazio que ficou. "Mais do que um father in law", dizia ele. "Um father". E eu dei por mim a ter conversas com ele que ficaram por ter com o meu próprio pai", reconhece Markl.
"Foi das pessoas mais intensas que conheci", afirma o humostista. "Era um perfeccionista, um produtor à antiga orgulhosamente inadaptado ao funcionamento moderno da indústria da música, mas atento - por vezes até mais do que eu. Não é todo o sogro que dá a conhecer música nova ao genro, mas sabem que mais? Uma das primeiras pessoas a falar-me entusiasticamente da Billie Eilish foi ele, tinha ela acabado de aparecer." E acrescenta: "O Johnny estava doente há muitos anos, e por várias vezes esteve para partir. Mas, homem de convicções fortes e com uma sede de viver insana, respondeu várias vezes à morte que não contasse com ele". E rematou: "Ouvi-o sempre. Sentirei falta de o ouvir. Boa viagem, Johnny."
"Foi das pessoas mais intensas que conheci", afirma o humostista. "Era um perfeccionista, um produtor à antiga orgulhosamente inadaptado ao funcionamento moderno da indústria da música, mas atento - por vezes até mais do que eu. Não é todo o sogro que dá a conhecer música nova ao genro, mas sabem que mais? Uma das primeiras pessoas a falar-me entusiasticamente da Billie Eilish foi ele, tinha ela acabado de aparecer."
E acrescenta: "O Johnny estava doente há muitos anos, e por várias vezes esteve para partir. Mas, homem de convicções fortes e com uma sede de viver insana, respondeu várias vezes à morte que não contasse com ele". E rematou: "Ouvi-o sempre. Sentirei falta de o ouvir. Boa viagem, Johnny."