Quem é a mulher que manda no sexo em Portugal?
Conheça a empresária que quis mudar o mercado de brinquedos sexuais no País para "ajudar os casais".
Fátima Martins olhou para o mercado de brinquedos sexuais há 13 anos e viu uma lacuna que acabaria por se tornar o seu maior sonho: Faltavam sex shops onde os casais pudessem estar à vontade, abertas, com luz natural, e assim surgiu o seu pequeno "império".
A empresária é diretora executiva da marca Koisas Dadultos, que, em Lisboa e arredores, tem 11 lojas, um número à frente das outras cadeias do mercado, como a Contra-Natura e a Rapidinha.
Em entrevista à revista 'Sábado', Fátima, de 48 anos de idade, explica como tudo começou. A empresária, licenciada em Contabilidade, primeiro apostou numa produtora de filmes para adultos, que chegou a ter conteúdos próprios, mas cujo negócio focava-se em importar em comercializar os filmes porno.
Era Fátima e o marido, Paulo Costa, gestor de formação e de marketing, que faziam as traduções, legendas e títulos. Em 2006, contudo, o negócio mudou para as sex shops.
"Havia algumas lojas mas quase todas tinha 'peep shows' ou cabines [para visualizar filmes pornográficos]. Não apostamos nessa vertente porque atrai outro tipo público e sobretudo inibe as mulheres. Queríamos uma loja clean, com luz natural, aberta", disse à 'Sábado', acrescentando depois que a marca foi lançada "a pensar nas mulheres e nos casais".
As sex shop hoje são um negócio de família, além do marido, com quem tem um relacionamento há mais de 30 anos, também um dos dois filhos de Fátima já está envolvido e gere a loja das Caldas da Rainha.
"Foi um caminho que surgiu na minha vida. Não tenho nada a esconder. O quie faço é gerir uma empresa. Ajudamos a criar uma ligação mais profunda entre o casal, seja gay ou heterossexual. Se a vida íntima for intensa, o casal é mais feliz, com menos discussões por causa dos filhos, do dinheiro e do trabalho", explicou.