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Nacional

A história da 'traição'. Como Jorge Costa se zangou com Pinto da Costa depois de anos de união

Nos seus 53 anos, o eterno capitão do FC Porto teve fantásticos momentos de glória, mas nos últimos anos entrou em rota de colisão com alguém tudo deu pelo seu clube do coração: Pinto da Costa.
07 de agosto de 2025 às 09:16
A vida de Jorge Costa: dos anos dourados no Porto até à última traição
Jorge Costa celebra conquista ao serviço do Porto
Deco e Jorge Costa
Jorge Costa e Fernando Couto
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Vítor Baía e Jorge Costa no FC Porto
Futebol Clube do Porto de luto após falecimento da lenda Jorge Costa
Figura lendária do Futebol Clube do Porto, Jorge Costa, faleceu aos 53 anos
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Jorge Costa recordou perda de jogador no Tours antes da sua morte no Olival
Jorge Costa, diretor do FC Porto, sofre paragem cardiorrespiratória em Gaia
Jorge Costa apoiou candidatura de André Villas Boas à presidência do Porto
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José Mourinho, Jorge Costa e Pinto da Costa
Jorge Costa comemora título no FC Porto com Pinto da Costa
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Jorge Costa comemora título no FC Porto com Pinto da Costa

Nascido na Foz, em outubro de 1971, Jorge Costa, faleceu esta terça-feira inesperadamente aos 53 anos, vítima de uma paragem cardiorrespiratória. Após a notícia, multiplicaram-se as homenagens e recorda-se agora o que o ex-futebolista fez em vida, que apesar de curta, foi repleta de feitos.

"O Bicho", como Fernando Couto o apelidou, envergou a camisola do FC Porto em 383 jogos oficiais entre 1992 e 2005, e capitaneou o emblema durante várias épocas, tornando-se um dos defesas mais marcantes da história dos clube. Nos dragões, ganhou tudo o que havia para ganhar, conquistou uma Liga dos Campeões, uma Taça UEFA, uma Taça Intercontinental, foi oito vezes campeão da primeira Liga, cinco da Taça de Portugal e cinco da Supertaça.

Jorge Costa experienciou os verdadeiros anos de ouro do clube, na altura presidido por Pinto da Costa, junto de outras imponentes figuras do clube como Deco, Vítor Baía, Fernando Couto e Sérgio Conceição. Foi também jogador da seleção portuguesa com 50 internacionalizações, tendo ainda conquistado o Mundial sub-20 de 1991.  

Em 2006, depois de ter passado os últimos 15 anos a jogar ao mais alto nível e de ter já pendurado as chuteiras no Standard de Liège, na Bélgica, Jorge começou a fazer planos para a reforma. Queria, pela primeira vez, ter tempo para gozar o dinheiro do futebol.

Comprou um barco com dois quartos e foi precisamente quando já se imaginava a apanhar sol na proa que recebeu uma chamada de Jorge Mendes, a questionar se por acaso não estaria interessado em treinar o Braga, e assim começou a sua aventura como treinador de futebol. Contou que o que o levou a aceitar esta proposta e pôr o descanso em pausa foi "a falta que o futebol me estava a fazer." 

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“Símbolo eterno do FC Porto”: as homenagens a Jorge Costa sucedem-se nas redes sociais

Em Portugal atuou nesta função pelo Braga, Paços de Ferreira, Aves e ainda Académico de Viseu, onde esteve até à temporada passada. Internacionalmente, liderou equipas na Roménia, Índia, Chipre e Gabão, somando experiências nos mais variados campeonatos mundiais.

E depois, naqueles que acabaram por ser os últimos anos da sua vida, tomou uma posição inesperada, decidiu apoiar André Villas-Boas (AVB) na corrida à presidência do FC Porto, acabando por se virar contra Pinto da Costa, o seu presidente de sempre e que levou não só o seu Porto, como a equipa da qual era capitão a viver os anos mais vitoriosos da história do clube. Fernando Madureira, ex-líder da claque dos Super Dragões, acusou Jorge de ser "um traidor".

Jorge Costa posicionou-se publicamente do lado de Villas Boas e durante a corrida eleitoral afirmou: "É certo e seguro que ninguém está acima do FC Porto, a pior coisa que pode acontecer ao clube é esta desunião”, disse em jeito de crítica à direção do clube da altura. 

Com a vitória estrondosa de Villas-Boas nas urnas, em abril de 2024, Jorge Costa regressou, depois de largos anos afastado, ao seu FC Porto, onde nunca acreditou que teria tanto sucesso. 

Chegou para diretor de futebol das equipas profissionais e manteve-se afastado dos holofotes. Esta terça-feira, depois de um direto para um canal de desporto, sentiu-se mal, e acabou por não resistir à paragem cardiorrespiratória que sofreu, interrompendo assim o seu contributo na reconstrução do FC Porto.

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