
José Castelo Branco deu a sua primeira entrevista desde que foi detido pela GNR por suspeitas de violência doméstica.
Depois de ter sido ouvido pelo juiz, o socialite ficou proibido de contactar a mulher, Betty Grafstein, ou de se aproximar a menos de 1 quilómetro da idosa de 95 anos, o que será controlado através de pulseira eletrónica, com um sistema de georreferenciação.
Também não poderá entrar na residência para onde Betty for quando tiver alta do hospital e, de acordo com o 'Correio da Manhã', a designer de joias norte-americana terá até um "botão de pânico" no caso de Castelo Branco não cumprir a restrição.
Em declarações à 'CNN Portugal', Castelo Branco começou por negar todas as acusações, tal como já tinha feito, momentos antes, no interrogatório que decorreu no Tribunal de Sintra.
"Nunca [a agredi]. Jamais podia agredir a pessoa que eu mais amo", começou por dizer, acrescentando: "Chamam agressão eu dizer 'levanta-te, mexe-te, fica firme, como uma rainha'? Chamam a isso bater, chamam a isso bullying? Como é que a Betty chegava aos 95 anos em bom e só agora é que está mal, porque está privada de mim?".
O marchand de arte insinuou várias vezes que tudo não passa de uma "cabala" contra ele, mas preferiu não referir nomes concretos.
"Não é altura de o dizer", explicou, afirmando que há "muita gente implicada". Logo de seguida, falou do filho de Betty, Roger. "Tem estado ao telefone com a mãe. Sei que proibiu visitas [ao hospital], não só a minha, como de qualquer tipo", contou.
A determinada altura, Castelo Branco parece ter ignorado o facto de estar proibido por lei de se aproximar ou contactar a mulher, e afirmou que planeia regressar a Nova Iorque "quando Betty tiver alta", dando a entender que iriam juntos.
O socialite revelou ainda o que Betty terá dito exatamente às autoridades na CUF.
"A única coisa que ela disse, vou dizer em primeira mão, 'empurrou-me', só disse assim. A seguir disse 'não quero falar mais, o meu filho não gosta de mim' e começou a chorar copiosamente", afirmou.