
Joana Amaral Dias reagiu às críticas que recebeu depois de se ter mostrado de férias na Madeira com os filhos... em pleno confinamento.
Num longo texto partilhado nas redes sociais, a psicóloga e antiga deputada do Bloco de Esquerda garante que "cumpriu todas as normas de segurança" e que não cometeu "nada ilegal".
"Desde março de 2020 que tornei pública a minha posição sobre a gestão da covid – nomeadamente a minha discordância quanto ao confinamento - que mantenho. Ainda assim, desde então, mesmo discordando, tenho cumprido todas as leis e normas. Não sou é daquelas figuras públicas que passa o tempo a dizer 'Fique em Casa' e depois anda em festas e quejandos. Teatrinhos, não obrigada. Nojo", começou por escrever.
"É permitido ir à Madeira. Na ilha, nada fiz que não estivesse dentro das normas que aí vigoram. Portanto, nem sou hipócrita nem fiz algo ilegal", continuou.
A escritora decidiu então atacar os "invejosos" que a criticaram.
"Agora vamos ao que interessa, que as minhas férias não têm qualquer relevância. Lamentável é a quantidade de bufaria que por aí anda. Entre invejosos e chibos, entre ressabiados e delatores, está à vista mais uma das consequências de vivermos atualmente num Estado Policial – um tecido social cada vez mais esboroado (não, não vamos sair dito mais unidos); o sadismo, a vingança e o vexame com selo de garantia; a recompensa da pequena pulhice e velhacaria. O regime anticonstitucional que viola os mais elementares direitos e garantias dos cidadãos pare e é parido por gentalha desta roda que, como vampiros, se alimenta do medo e da desconfiança. Entretanto, os suposto antifascistas estão entretidos a chamar fascistas a quem luta pela liberdade", escreveu.