
Arranca esta terça-feira, 17, o tão falado e polémico julgamento que coloca frente a frente Joana Marques e os Anjos, em que os irmãos Rosado pedem uma indemnização de mais de 1 milhão de euros, acusando a humorista de "adulterar, truncar e manipular" um vídeo de 2022, em que os músicos cantam o Hino Nacional.
Joana Marques quebrou o silêncio à porta do tribunal antes de enfrentar o julgamento. "Antes de mais, lamento estar aqui a fazer-vos perder o vosso tempo, acho que estamos a perder tempo útil. O meu não é especialmente valioso e por isso não me importo nada de estar aqui estes dois dias. O tempo do tribunal se calhar podia ser um bocadinho mais bem aproveitado para outras questões, mas tudo bem. Fui convidada e cá estou", começou por dizer.
"Sei que a outra parte também lamenta termos chegado a tribunal, eu acho isso um bocadinho curioso. Fazem lembrar aquelas pessoas que telefonam para o restaurante, marcam a mesa e depois dizem 'que chatice, ter que ir almoçar aqui'", ironizou sobre Nelson e Sérgio Rosado.
"Cá estou com todo o gosto e com muita curiosidade. Foi prometido que hoje ia realmente saber as coisas graves que se passaram e eu venho na expectativa de descobrir também. Estou muito curiosa, tenho muita coisa para dizer. Fui tomando notas ao longo do ano, houve momentos muito divertidos e depois vamos falar disto em sede própria", considerou ainda Joana Marques.
Confrontada com o pedido de conciliação por parte dos artistas, explica: "Nunca existiu uma tentativa de conciliação. O pedido foi sempre o mesmo, o de retirar o vídeo e pronto. Nunca houve propriamente uma tentativa de acordo porque o pedido foi sempre o mesmo, nunca se alterou nada a meio."