
É já esta terça-feira, dia 17 de junho, que arranca o julgamento de Joana Marques.
O processo foi movido pelos Anjos, que exigem uma indemnização superior a 1 milhão de euros à comediante, por esta ter partilhado um vídeo da atuação da dupla no evento da Moto GP, com uma montagem dos jurados dos Ídolos.
"Será que foi para isto que se fez o 25 de Abril?", brincou a humorista na legenda.
Os Anjos alegam que o vídeo os prejudicou gravemente, tanto a nível pessoal como profissional, através da quebra ou perda de contratos, de publicidade ou de atuações.
"A Joana Marques adulterou, ela manipulou uma informação digital e com isso gerou danos", afirmaram recentemente os irmãos em entrevista no 'Dois às 10', da TVI, acrescentando: "Ela não quis saber, ela agiu de má fé".
Ricardo Araújo Pereira nunca escondeu a revolta e já se pronunciou várias vezes contra a atitude dos Anjos; mais recentemente, no podcast 'Assim Vamos Ter de Falar de Outra Maneira', que tem com José Diogo Quintela e Miguel Góis, seus ex-colegas de Gato Fedorento.
"É um vídeo que a Joana fez no Instagram, um vídeo que tem um minuto. Esse vídeo de um minuto que produziu um 'estrago' no valor de 1,1 milhões de euros. O que os Anjos alegam é que o vídeo lhes causou um dano de quebras de contratos, produtores que deixaram de os convidar para trabalhar, dar concertos. Ora, a própria agência revela que eles nos últimos, sei lá, 12 anos, faturaram anualmente um pouco acima de 200 mil euros. Portanto, o vídeo de um minuto da Joana fez com que eles tivessem um prejuízo equivalente a sete anos de trabalho. Eles entretanto voltaram a trabalhar e bem - não se têm queixado".
Para Ricardo Araújo Pereira, para haver uma condenação neste processo, "é preciso demonstrar claramente uma relação causal entre o vídeo que supostamente causou os danos e os danos propriamente ditos".
"O que é um bocado difícil. Porque o vídeo não é da autoria da Joana, começou a circular muito antes do da Joana. E, portanto, vai ser muito difícil provar que foi o vídeo da Joana que causou este estrago", afirmou.