
"Falem bem ou mal, mas falem". Eis Castelo Branco. Tornou-se marchand d’art, quis conhecer (e conseguiu) a fina-flor de Cascais, o alegado jet set e tornar-se parte dele, casou bem, apareceu em muitas revistas e depois decidiu concorrer a reality show e tornou-se um caso de sucesso recordado até hoje. Foi notícia por escândalos, meteu-se em confusões no aeroporto, bateu, levou, foi preso, deu festas, entrou em festas, toda a vida foi uma festa.
Eis José Castelo Branco, agora envolvido numa situação que nunca imaginou, acusado de violência doméstica para com a "sua" Betty, a mulher que fez dele (em grande parte) o que é. Culpado ou inocente, carinhoso ou emocional, no fim da história Castelo Branco será sempre vítima de si próprio, do seu gosto pela fama, por dar nas vistas, por não alinhar nos padrões sociais impostos ainda em 2024.
Não, não estou a falar da relação com Betty e da queixas que ela fez sobre ele e que desencadearam a acusação. Esta a falar do resto: dos saltos altos, da postura de diva, da maquilhagem, da forma como se manifestava publicamente e que continuam a ser alvo de crítica. Dúvidas? É olhar para as redes sociais e ver os comentários, despudorados, sob a capa do anonimato típica destas plataformas.
Castelo Branco está a provar do seu veneno, do seu gosto pelo "falem de mim, bem ou mal, mas falem". Culpado ou inocente, repito.