
Há muito que Cláudio Ramos afirma que tudo o que conseguiu foi graças ao seu trabalho. Está certíssimo. Conheço-o há 20 anos e sei o que digo. Cláudio sempre foi, desde o primeiro momento, um caso raro de dedicação ao que faz, goste mais ou menos. Agarra as oportunidades, dá o seu melhor e espera pelos resultados. Para seu próprio bem, estes têm chegado, nem sempre no ritmo certo, mas de forma consolidada. O apresentador vive agora uma boa fase da sua carreira. Abdicou da vida pessoal, dedicou-se mais uma vez como um louco ao projeto ‘Big Brother’ e os resultados estão à vista. É vencedor indiscutível.
O caso Cláudio Ramos, profissional modesto e trabalhador, bem pode servir de exemplos a muitos figurões que abundam pelas televisões (e não só), que perdem mais tempo a apontar o dedo aos seus pares e a puxar dos galões do que a mostrar trabalho como deveriam. A brincar, de forma discreta, o apresentador do ‘Big Brother’ ganhou dia após dia, em tempo de eleições a ‘Isto é Gozar com Quem Trabalha’, o intocável produto da SIC, amado pelos críticos, em plena campanha eleitoral comentada e concorrida. A agilidade do programa da TVI e a capacidade de o colocar, sem preconceitos, num horário competitivo com a informação da concorrência, fez a diferença. Isso é eficiência e, claro, talento.