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Luísa Jeremias
Luísa Jeremias No meu Sofá

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'Morangos com Açúcar', versão 2023 

'Morangos com Açúcar', que regressou à TVI 20 anos depois da sua estreia, é um híbrido. Nem estes adolescentes/pré-adultos são demasiado loucos, nem demasiado infantis. São adolescentes, simplesmente, com as suas características óbvias.
27 de outubro de 2023 às 06:00
Morangos com Açúcar
Morangos com Açúcar Foto: Divulgação TVI

Quem estava à espera de ver um grupo de adolescentes amorosos e ingénuos, estudantes de um colégio, 20 anos depois, enganou-se. Quem estava à espera de ver uma versão portuguesa de 'Elite', a série-sensação espanhola em exibição na Netflix – e já na sexta temporada – repleta de cenas de sexo, relações bissexuais, drogas, miúdas e miúdos lindos de morrer e cujo grande objetivo na vida é serem ricos e famosos... também se enganou. 'Morangos com Açúcar', que regressou à TVI 20 anos depois da sua estreia – agora também com exibição na plataforma Prime Video, da Amazon – é um híbrido. Nem estes adolescentes/pré-adultos são demasiado loucos, nem demasiado infantis. São adolescentes, simplesmente, com as suas características óbvias.

Na sua estreia, em horário nobre, esta semana, a série 'reload' versão 2023 foi vista por 1 milhão de espectadores – quase mais 50 mil do que o campeão de audiências 'Jornal da Noite', da SIC, e quase mais 200 mil do que a novela que se seguiu na TVI, a bem-sucedida 'Festa É Festa'. Nada mau para a estreia. Se continuará com esta 'performance' ou não é um tema para o qual só haverá resposta nas próximas semanas, quando regressar. Para já, há pormenores a aplaudir: a linguagem contemporânea e internacional da imagem e a banda sonora. Depois há que destacar os dois protagonistas – Margarida Corceiro e o miúdo - revelação Vicente Gil – ambos lindos e muito bem nas personagens.

A melhorar: o ritmo rejeita a quantidade de planos de corte a que a edição recorreu – um jogo de padel interminável, uma surfada a iniciar o primeiro episódio que parecia não ter fim. Se é de rapidez e de movimento que falamos nesta edição, ela tem de estar sempre presente. Nada de "mastigar" cenas, nem de repetir planos que se encontram no princípio e no fim do mesmo episódio. Como dizem os brasileiros: "atividade"! Finalmente, mais uma nota para Pedro Teixeira, um excelente ator que tem de perder os tiques e o tom de voz do seu Tomé de 'Festa É Festa'. Aqui a história é outra. E vamos embora, que 'Morangos' vai no bom caminho!

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