
Um destes dias Miguel Vicente, concorrente de primeira linha do 'Big Brother' – tantas as polémicas em que tem andado envolvido e número de fãs a defendê-lo e atacá-lo – contava que tem sido muito requisitado para fazer "presenças" em discotecas pelo país fora. Não é o único. As "presenças" de concorrentes 'BB' regressaram em força. Uma estrela tipo "foguete" do programa, acabadinho de sair da "casa" e que faça sucesso entre os fãs, tem muito onde ganhar dinheiro: jantares com os admiradores, duas horinhas numa discoteca do interior ou litoral, com direito a mãos no ar na cabina do DJ de plantão e rodada de shots para todos, enfim, clássicos que já fizeram circular muitos milhares de euros, caíram em desuso com a decadência dos 'reality shows' e estão agora de volta e em forço com o novo fulgor do formato.
De quem é a culpa disto tudo? De várias pessoas. Francisco Monteiro é uma delas, Cláudio Ramos outra. Vamos por partes. Zaza, na sua postura de líder da associação de estudantes, que tanto puxa de uma linguagem cuidada, de miúdo bem formado e com estudos, como desconcerta todos com meia dúzia de bocas atiradas aos colegas, que os deixavam (no tempo do programa) sem resposta, reacendeu a loucura com os concorrentes dos 'reality'. A tal loucura que vem de tempos remotos de Zé Maria, de Gisela Serrano, do Tigrão... continuada por José Castelo Branco, Frota, Cadete e Cinha, e que conheceu tempos de exagero absoluto, com a loucura dos fãs instalada em torno de Sofia, a mãe coragem da 'Casa dos Segredos'. Choviam presentes, choviam convites. Ser um 'BB' de sucesso era sinónimo de faturação. Zaza ainda não aproveitou "o negócio", mas sente que os tempos de glória do programa estão de volta. E se alguém é a prova disso – e a razão principal – é Cláudio Ramos. Como apresentador de diários em horário nobre chega a mais de um milhão de pessoas todos os dias, bate aos pontos o menino de ouro da SIC, Ricardo Araújo Pereira, e está aí para manter, com muito "trabalho de casa" feito, o 'Big Brother' na liderança. Ganha a estação, ganham os concorrentes. Os bons ventos voltaram.