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Paulo Abreu
Paulo Abreu O Tal Canal

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A aldrabice de Cristina Ferreira na TVI

Só meia dúzia de portugueses é que conhecem os concorrentes de ‘O Triângulo’, as regras – será que as há? – e as dinâmicas do formato que não é mais do que um 'Big Brother' superaldrabado. Apresentadora bem pode apregoar que "adorava passar por esta experiência, se fosse anónima", mas ninguém acredita nisso.
01 de abril de 2023 às 00:00
Cristina Ferreira
Cristina Ferreira

Já se pode fazer um balanço mais rigoroso e sério de ‘O Triângulo’, que estreou na TVI em 26 de fevereiro. Ao fim de cinco semanas de emissão, este reality show que nasceu da cabeça de Cristina Ferreira é um mini-flop de audiências. Após tantas expectativas criadas pela estação de Queluz de Baixo, a começar pela apresentadora e diretora de Entretenimento e Ficção, a verdade é que só meia dúzia de portugueses é que conhecem os concorrentes que andam lá pela casa, na Venda do Pinheiro, as regras – será que as há? – e as dinâmicas do formato que não é mais do que um 'Big Brother' superaldrabado. E, por isso, as audiências são o que são: estreou com 1 milhão e 271 mil espectadores e está com 929 mil, resultado do último domingo, já tendo tido até 751 mil (12 de março). Dá para vencer ‘Vale Tudo’, da SIC, o seu principal rival, mas sabe a poucochinho.

Não fosse a pronta intervenção da produtora Endemol em ‘O Triângulo’, duas semanas a seguir ao arranque, e este formato de Cristina já tinha morrido, de vez. E pode a estrela defender o contrário – tem todo o direito de o fazer – e apregoar que "adorava passar por esta experiência, se fosse anónima", que ninguém acredita. O povo não acredita no que vê aos domingos, ou durante a semana, e, fundamentalmente, não entende nada do reality show. As audiências são como o algodão.

Não resisto a fazer uma pergunta: será que Cristina gosta mesmo de ‘O Triângulo’? De o apresentar? É que a ideia que passa das galas é que aquilo é (quase) um frete que está a fazer na TVI. A química e a intimidade com os concorrentes é praticamente inexistente, ao contrário do que acontecia, por exemplo, com Teresa Guilherme, que respirava os reality shows 24 horas por dia e não se perdia em vários negócios, que vão da roupa aos óculos de sol.

Cristina adora ter ideias em televisão, para televisão, o que é ótimo, mas isso não basta. Elas têm de ter pés e cabeça, fazer sentido. Só assim a TVI poderá, um dia, sonhar com a liderança. E não com aldrabices, pois essas, o povo topa-as à distância.

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